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Moacir Pereira de Lima, que tomou posse como presidente do Sindimetal Campo Mourão no último dia 11 de março, concedeu entrevista ao Boletim da Indústria. Ele afirma que, entre suas metas para a gestão, que vai até 2016, estão o aumento no número de associados da base do sindicato e a construção de sede própria para a instituição. O presidente também defendeu o associativismo como forma de buscar mudanças que aumentem a competitividade das empresas. Confira a conversa:
Boletim da Indústria - Como o senhor avalia atualmente o setor metalomecânico na região de Campo Mourão? Quais os principais desafios enfrentados pelas empresas e quais as vantagens competitivas?
Moacir Pereira de Lima - O setor metalomecânico na região de Campo Mourão está aquecido e surgem novas empresas a cada dia. Os desafios são os de sempre: uma política melhor de juros e impostos, falta de mão de obra especializada e, agora, se aproximando mais, as cobranças da adequação à NR-12 e Logística Reversa. Isto aumenta a preocupação com o custo para as empresas.
Boletim da Indústria - Quais foram as principais conquistas do setor nos últimos anos?
Lima - O setor teve e está tendo a oportunidade de colaborar com a formulação das normas e regras para Logística Reversa, o que trará ganhos para todos. Se atuasse sozinho, o governo não teria como desenrolar os gargalos de todos os setores envolvidos, então essa participação do setor e dos sindicatos pode evitar muitos transtornos.
Boletim da Indústria - Qual sua expectativa para a gestão à frente do sindicato? Há algum projeto que o senhor pretende implantar?
Lima - As expectativas são boas, pois no último mandato fizemos um planejamento estratégico que teve um bom desempenho nas avaliações. Pretendemos aumentar e acrescentar mais metas, como o aumento no número de associados para fortalecer o sindicato em nossa base territorial. Pretendo também, ainda no meu mandato, construir uma sede própria para o Sindimetal.
Boletim da Indústria - Como o senhor avalia a participação das empresas no sindicato?
Lima - A participação das empresas ainda é um pouco tímida, mas em relação aos últimos anos aumentou bastante, crescendo cerca de 50%. Essa atuação em rede é muito importante, pois é possível conhecer os pedidos e as necessidades das empresas, que ao mesmo tempo fortalecem o trabalho das entidades, que unidas têm muito mais força em âmbito político.
Boletim da Indústria - O que as empresas podem fazer para auxiliar no desenvolvimento da economia e da sociedade? Qual o papel do empresário no crescimento do nosso país?
Lima - O trabalho das empresas para o desenvolvimento da economia e da sociedade está ligado aos investimentos em equipamento, treinamentos para capacitação, etc. E, com isso, ficando mais competitiva, agregando valor à economia local, regional e nacional e se tornando mais competitiva frente aos importados em geral. O papel dos empresários é fundamental, principalmente os do setor metalomecânico, pois todas as indústrias dependem deste setor para a aquisição do seu parque fabril.