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A Top Innovation (III Feira de Gestão da Inovação), promovida pela Fiep em parceria com a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), atraiu atenção de empresários que tiveram contato com produtos e serviços diferenciados. O grande destaque do evento foram as palestras. Durante os 21 e 22 de setembro, o Cietep recebeu personalidades e especialistas em diversas áreas ligadas à inovação.
A Top Innovation 2011 teve como foco identificar as necessidades no desenvolvimento das chamadas "tecnologias da nova geração", além de propiciar rodada de negócios, troca de experiências e discussão sobre mercados ligados à gestão da inovação. Estimulando empresas e instituições no processo de "global sourcing", a feira envolveu todos os atores do setor industrial, proporcionando aproximação entre âncoras e potenciais fornecedores.
Entre as palestras mais prestigiadas, destaque para a de Marcelo Tas, comunicador e comandante do programa CQC. Ele avisou que entrar na área digital não é opção e disse que as empresas devem se moldar ao cenário. "Não acredito que, para os empresários, o planejamento de longo prazo seja algo muito bom. Acho importante o planejamento ser flexível para ter mudanças ao longo do percurso."
O jornalista também ressaltou a importância de perder o medo de errar e utilizar a rede como fonte de pesquisa. Ele aconselhou ainda que as empresas reúnam condições para monitorar e dar suporte ao explorar as mídias sociais.
Já Alexandre Tadeu Costa, presidente da empresa Cacau Show, procurou desmistificar a ideia de que inovação é algo mirabolante. "Através de pequenas coisas, pode-se fazer um negócio diferente, não precisa ser um gênio", afirma. A Cacau Show tem cinco fábricas de chocolate, 1.100 colaboradores, mais de mil lojas franqueadas em todos os Estados brasileiros. Entre 2003 e 2010, seu faturamento aumentou 19 vezes.
Outra palestra que despertou interesse do público foi a de João Itaqui, diretor comercial da Google Enterprise no Brasil. "Inovação na Google é uma questão de sobrevivência", revelou. Segundo ele, esse é um momento único e curioso na história da tecnologia. Se antes as empresas, indústrias e organizações eram consideradas polos de inovação, hoje o público consumidor também assumiu esse papel. Para o executivo, o consumidor final está mais atento, veloz e exige a inovação.
O lado comercial do evento não ficou esquecido. Foram realizadas rodadas de negócios com 22 empresas-âncora de 100 fornecedores de todo Brasil. A feira atraiu 40 expositores.