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O Instituto Aço Brasil projeta, para 2011, recorde da produção brasileira de aço bruto de 39,4 milhões de toneladas, 19,8% a mais do que em 2010. As exportações deverão alcançar 12,8 milhões de toneladas, no valor de US$ 8,2 bilhões, com crescimento de 42,6% e 41,4% respectivamente, com relação ao ano de 2010. O crescimento no volume das vendas internacionais se deve, principalmente, ao aumento da capacidade de produção e oferta de placas de aço do setor.
O Paraná apresentou crescimento superior à média nacional e chegou a mais de 21% na produção de aço bruto. Em 2009, o volume produzido pelo Estado foi de 284 mil toneladas. No ano passado, o número foi de 346 mil toneladas.
Em âmbito nacional, a previsão é que, neste ano, as importações sejam de 3,4 milhões de toneladas, no valor de US$ 3,1 bilhões, o que representará um decréscimo de 42,4% e 43,6%, respectivamente. As vendas internas deverão crescer 18,6%, atingindo 24,6 milhões de toneladas no ano. Dessa forma, o Instituto Aço Brasil estima que o consumo aparente nacional de 2011 deva atingir 27,8 milhões de toneladas de produtos siderúrgicos, representando aumento de 6,4% em relação a 2010. No Paraná, o consumo de produtos siderúrgicos foi 945 mil toneladas em 2009. O Instituto não possui dados do Estado no ano passado.
Mesmo com toda esta expansão, ainda é possível para o setor crescer mais. Isso porque a capacidade instalada no Brasil supera em 50% o consumo de aço nacional. Essa estimativa tem como premissas a manutenção de crescimento moderado da indústria em geral, aumentos mais expressivos nos segmentos de equipamentos destinados à indústria de petróleo e gás, e a persistência de queda das importações de aço.
O Instituto Aço Brasil informa que a capacidade produtiva do setor é da ordem de 47,4 milhões de toneladas de aço bruto, e os programas de investimentos já definidos por suas empresas associadas devem elevar essa capacidade para cerca de 55 milhões de toneladas em 2015. Com esses resultados, a indústria brasileira de aço assegura uma oferta de produtos siderúrgicos capaz de atender plenamente ao crescimento do mercado interno e ainda manter níveis de exportação. Novos investimentos para expansão da capacidade instalada da produção de aço bruto do setor estão diretamente vinculados ao crescimento efetivo do mercado interno, à correção das assimetrias competitivas e à prevalência de regras de mercado.