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IBGE aponta estabilidade na produção industrial

Setores automotivo e metalúrgico apresentaram taxas positivas

clique para ampliarclique para ampliarNa passagem de abril para maio de 2016, 12 dos 24 ramos industriais pesquisados pelo IBGE demonstraram taxas positivas (Foto: Freeimages)

A produção da indústria brasileira teve variação nula em maio na comparação com o mês anterior, de acordo com informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgadas no início de julho. No mês de abril, ainda segundo o instituto, o crescimento foi de 0,2%; em março, de 1,4%; enquanto em fevereiro houve um recuo de 2,9%.

Em relação à maio de 2015, o setor recuou 7,8%. Esta foi a 27ª queda consecutiva nesse tipo de comparação e mais elevada do que a observada em abril (-6,9%). No acumulado do corrente ano, até maio, a queda foi de 9,8%. Em 12 meses, o recuo foi um pouco menor, de 9,5%, praticamente a mesma taxa de abril e março (-9,6%), quando ocorreu a perda mais intensa desde outubro de 2009 (-10,3%), conforme o registro do IBGE.

Setor automotivo e metalúrgico

Na passagem de abril para maio de 2016, 12 dos 24 ramos pesquisados pelo IBGE demonstraram taxas positivas, com destaque para o avanço de 4,8% registrado por veículos automotores, reboques e carrocerias. O setor metalúrgico também apontou crescimento na ordem de 3,4%.

Mais contribuições positivas

Outras contribuições positivas importantes vieram da perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (3,6%); das indústrias extrativas (1,4%); do segmento de equipamentos de transporte (9,5%); das bebidas (2,2%); da celulose, papel e produtos de papel (2,0%); dos equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (4,3%); e dos produtos de borracha e de material plástico (2%).

Redução

Por outro lado, entre os 11 ramos que reduziram a produção, os desempenhos de maior relevância vieram de produtos alimentícios, que recuou 7%, e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-8,2%).

Com informações do IBGE

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