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Fabricantes de máquinas e equipamentos brasileiros iniciam em novembro uma nova rodada de discussões com membros do governo federal sobre um pedido de repactuação de dívidas. A medida tenta permitir que o setor responsável por cerca 5% do PIB da indústria do país voltar crescer.
Segundo a Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), as empresas fabricantes de equipamentos e máquinas devem ter em 2016 a maior queda de faturamento dos últimos quatro anos. Para 2017, a previsão é de um cenário de recuperação muito lenta.
"Ou se dá tempo ao tempo e demoraremos cinco anos para recuperar a indústria (em geral do país) ou podemos fazer um Proer para a indústria para acelerar a desalavancagem das empresas", diz o diretor de competitividade entidade, Mario Bernardini.
O representante faz referência a uma pesquisa recente da entidade junto às 7,5 mil empresas filiadas, que afirma que 50% não possuem certidão negativa de débitos e 20% estão com problemas com a Receita Federal.
O Proer foi um programa criado em meados da década de 1990 pelo governo federal para permitir o saneamento do sistema financeiro nacional após a quebra do Banco Econômico.
"As multas e os juros atuais inviabilizam as empresas. Tem que haver uma nova repactuação para que as empresas possam voltar a se tornar solventes", afirma o presidente do conselho de administração da Abimaq, João Marquesan. A expectativa da Abimaq para o faturamento em todo 2016 é de baixa de 20%. Para 2017, pode haver um crescimento de 2%.
Com informações da Agência Reuters