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Mesmo diante de uma série de adversidades, a montadora Renault já está trabalhando na estruturação local do que chama de ecossistema para os modelos zero emissão no Brasil. Segundo a indústria, a demanda por carros elétricos tem espaço para crescer no país.
O ecossistema que está sendo desenvolvido pela Renault inclui aspectos como incentivos aos proprietários de carros elétricos, estrutura de recarga e reciclagem do veículo e da bateria de íons de lítio.
Para a montadora, os incentivos não precisam ser financeiros. Uma das ideias é conseguir a autorização para que os carros elétricos circulem por uma faixa exclusiva, que poupará o tempo do motorista em congestionamentos. Outra medida seria a autorização para que esses veículos estacionassem gratuitamente em certas áreas da cidade.
A estrutura de recarga é outro aspecto importante. Além de investimentos em postos públicos de abastecimento, as tomadas que ficam na casa ou no escritório dos consumidores precisarão fazer a recarga. De acordo com a montadora, cerca de 98% das recargas são feitas nas residências ou no trabalho, já que raramente alguém se desloca para um lugar apenas para abastecer seu veículo elétrico. A informação foi repassada pelos clientes dos 60 mil modelos com a tecnologia que a Renault já vendeu mundo afora.
Impacto
Em tempos de crise energética no Brasil, os modelos com a tecnologia teriam impacto inexpressivo: se 10% da produção brasileira anual fosse de carros elétricos, o aumento do consumo no período seria de 0,3%. Segundo a Renault, para fazer uma recarga completa da bateria, o consumidor gastaria entre R$ 5 e R$ 7, valor que permitiria que o veículo circulasse cerca de 100 quilômetros.
Com informações da Renault do Brasil.