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As indústrias madeireira e moveleira entregaram à Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema), no fim de março, o Plano de Logística Reversa do setor. O documento foi elaborado em conjunto pelos 11 sindicatos do segmento, com apoio da consultoria do Senai. O Plano de Logística Reversa passará pela avaliação da secretaria, que ainda poderá fazer recomendações sobre as medidas descritas no documento para o cumprimento da Política Nacional de Resíduos Sólidos (lei federal 12.305/10).
O coordenador do Conselho Setorial da Indústria da Madeira da Fiep, Paulo Roberto Pupo, destacou que os setores madeireiro e moveleiro ainda não possuem a obrigatoriedade por lei para a execução do Plano de Logística Reversa, mas que foi importante a antecipação seguindo o movimento da Fiep para a implantação da legislação no Estado. “O fato de não termos ainda a obrigatoriedade de fazer parte desse processo tornou o convencimento dos nossos empresários um pouco mais difícil, mas assim mesmo tivemos uma grande adesão”, declarou.
Durante a elaboração do plano, cujos trabalhos tiveram início no fim de 2012, a colaboração das empresas do setor foi muito importante. São cerca de cinco mil indústrias, com 85 mil trabalhadores. O plano apontou os resíduos gerados pelas indústrias do segmento e quais as metas e ações que serão colocadas em prática para efetivar a logística reversa.
Entre os destaques está a implantação de centrais de coleta e processamento de resíduos, como a existente em Arapongas, no norte do Paraná, o principal polo moveleiro do estado. “A criação de centrais são fundamentais. Queremos aproveitar a capilaridade que o setor tem em todo o estado para buscar parceiros e financiadores para a instalação dessas centrais”, disse Pupo.
Com informações da Agência Fiep