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Curitiba foi sede, no dia 30 de junho, do 2º Congresso Moveleiro Paranaense. A edição deste ano teve como tema o "Desafio da mão de obra para a indústria moveleira" e buscou debater, também, temas como a política nacional de resíduos sólidos, relação entre fornecedores e clientes, e legislação trabalhista. O destaque foi a participação de Max Gehringer, consultor de carreiras, executivo e colunista do programa Fantástico, da Rádio CBN e da Revista Época, que abordou o tema "Gestão de pessoas no setor moveleiro".
O 2º Congresso Moveleiro Paranaense teve, como parte integrante, três seminários realizados no mês de maio em importantes polos de produção de móveis do Paraná: Francisco Beltrão (dia 10/05), Umuarama (12/05) e Arapongas (dia 26/05). O objetivo foi promover o maior acesso dos empresários e difundir pelo Estado os conteúdos abordados. "O setor moveleiro é uma parte importante do parque industrial paranaense. Então, estamos debatendo a formação da mão de obra, que é uma questão que pode fazer a diferença para os empresários", avaliou o presidente da Fiep, Rodrigo da Rocha Loures. "A intenção do Congresso Moveleiro é criar uma oportunidade para que as empresas tragam suas carências para que elas possam ser discutidas com outros parceiros", analisa Constantino Bezeruska, coordenador do Conselho Setorial da Indústria Moveleira da Fiep.
Palestras - Raquel Fonseca, diretora geral do Hospital Paulistano e diretora administrativo-financeira da EduCriança, abriu o evento com a palestra "Como motivar jovens a trabalhar no setor moveleiro?". Para ela, as empresas devem criar atrativos para chamar a atenção desse público. "O jovem precisa de ícones e o empresariado precisa ser este ícone", disse.
Lincoln Seragini, presidente da Seragini Farné Guardado Design, profissional com mais de 40 anos de carreira nas áreas de projeto de produto, marcas e embalagens, avalia o foco das empresas moveleiras no investimento em tecnologia e conhecimento. "Não adianta só investir em máquinas. Elas, claro, vão reduzir custos. Porém, para competir, a empresa deve ter diferenciais e criatividade", defendeu.
Já Max Gehringer destacou a importância de criar e divulgar os cursos técnicos para atrair novos profissionais. Ele explica que a responsabilidade pela falta de mão de obra qualificada no segmento passa pela percepção que os jovens têm do trabalho na indústria. "Um dos caminhos que o empresário tem para seu negócio exige a criação de condições para que os jovens entendam que a profissão no setor pode ser um bom futuro", afirmou.