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Emprego industrial cresce em março, mas diminui ritmo

13 de maio de 2011

 

Expansão foi de 2,2% sobre o mesmo mês de 2010. Apesar do crescimento, trata-se do menor resultado neste tipo de comparação desde fevereiro do ano passado, quando a alta foi de 0,8%

O nível de emprego na indústria brasileira cresceu 2,2% em março, na comparação com o mesmo mês do ano passado, o que representa a 14ª taxa positiva seguida, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados ontem. Apesar do crescimento, o resultado é o menor nesta base de comparação desde fevereiro, quando foi registrada alta de apenas 0,8%.

Considerando o primeiro trimestre deste ano, houve expansão de 2,6% no total de vagas em relação a igual intervalo de 2010. Sobre o mês imediatamente anterior, o mercado de trabalho industrial apresentou estabilidade, depois de mostrar crescimento de 0,5% de janeiro para fevereiro.

Segundo o instituto, embora as comparações com iguais períodos do ano anterior apontem resultados positivos, há "clara redução na intensidade do crescimento, refletindo em grande parte a elevação da base de comparação". Ou seja, como o ritmo de crescimento no ano passado foi muito forte, é difícil repetir tal desempenho agora.

Em março, na comparação com igual mês do ano anterior, as contratações superaram as demissões em 12 dos 14 locais pesquisados e em13 dos 18 setores investigados. Entre os locais, as principais contribuições positivas vieram da Região Nordeste (3,8%), Região Norte e Centro- Oeste (4,1%), do Rio Grande do Sul (3,7%), Paraná (4,2%) e de Minas Gerais (2,7%).

Os setores que tiveram mais destaque foram os meios de transporte (8,2%), produtos de metal (7,6%), alimentos e bebidas (2,4%), máquinas e equipamentos (5,2%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (6,6%), metalurgia básica (7,7%) e outros produtos da indústria de transformação (5,3%). Já as pressões negativas mais importantes sobre o total da indústria ficaram com papel e gráfica (-8,5%), vestuário (-3,8%) e madeira (-7,6%).

O documento do IBGE também revela que o rendimento dos trabalhadores da indústria aumentou 0,5%na passagem de fevereiro para março. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a expansão foi de 5,9%. Em 12 meses, o índice acumula alta de 7,6%.

São Paulo Dados divulgados ontem pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) mostram que o nível de emprego industrial no Estado de São Paulo cresceu 1,81% em abril, em relação a março, com a criação de 46,5 mil novos postos de trabalho. Com ajuste sazonal, o índice ficou estável, com leve aumento de 0,03% na comparação com o mês anterior. No acumulado do ano já são 97.000 novos empregos em relação a 2010, o que representa um crescimento de 3,85% de janeiro a abril. Com Agências
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Em março,comparando com o mesmo mês de 2010,as contratações no setor superaram as demissões em 12 dos 14 locais pesquisados pelo IBGE


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