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Com o fim da Copa do Mundo no Brasil, diversos setores da indústria constatam: o evento definitivamente não aqueceu a economia da maneira como se esperava. No segmento de bolsas e brindes, as indústrias paranaenses sofreram com o período dos jogos.
“Não vendemos nem 1% do que almejávamos. A Copa foi acompanhada por diversas incertezas. Com isso, os empresários não quiseram investir em brindes de um evento que poderia gerar diversas manifestações contrárias, assim como ninguém sabia se seriam decretados feriados ou não”, argumenta o coordenador de marketing da CM3, Leonardo Gomes da Fonseca.
Diretor comercial da Danka Bolsas, João Paulo Zanona também comenta sobre as dificuldades enfrentadas. “Não sei se o problema foi da economia de um modo geral ou especificamente da Copa, mas o fato é que produzimos pouquíssimos brindes nesse período. Definitivamente, não foi um semestre bom para nossa indústria”, afirma Zanona.
Futuro
A expectativa das indústrias é de que o segundo semestre possa ser capaz de alavancar a produção e compensar o mau desempenho anterior. “Agora é sacudir a poeira e se concentrar no Natal, para que ele seja mais forte do que em outros anos”, diz Fonseca.
“Depois do balde de água fria, acreditamos no potencial do segundo semestre. Nesse período, as grandes empresas investem bastante em brindes. Ao mesmo tempo, vamos aproveitar para desenvolver projetos que tinham sido adiados no início do ano”, destaca Zanona.