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Em processo de implementação do Plano de Logística Reversa, o Sindicouro solicitou à Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) uma ampliação de quatro meses no prazo para a entrega do levantamento quali-quantitativo amostral dos resíduos sólidos gerados no estado.
Confira, a seguir, o documento enviado à SEMA em abril:MINUTA_SEMA.doc.
É importante o envolvimento das indústrias associadas ao Sindicouro para que o setor tenha um panorama completo da geração e destinação de resíduos sólidos, o que vai impactar diretamente a formulação do Plano de Logística Reversa, obrigatório por lei. Além disto, o sistema vai permitir a geração de benefícios para o segmento, como a diminuição no desperdício.
Segundo Cláudia Lacerda, analista técnica da gerência de fomento e desenvolvimento da Fiep, a
depender do sistema de cada indústria, até 5% da produção de tecido pode ser perdida durante os
cortes das peças. Diante disso, o Plano de Logística Reversa também busca sanar desperdícios.
“Em 2009, foi feito uma estimativa de que, no sudoeste do Paraná, cerca de 400 toneladas de aparas eram perdidas
por ano”, informa Cláudia. Quantificar e qualificar os resíduos é, portanto, uma das principais
ações do Plano de Logística Reversa. Com esses dados, as empresas podem traçar planos para aproveitar
esses materiais em outras atividades.
Manta verde
A Fiep desenvolve pesquisas para utilizar os resíduos têxteis na produção da “manta verde”, material que propicia isolamento térmico e acústico, e pode ser usado na construção civil. “Nesse momento, procuramos empresas parceiras para produzirmos esse tipo de produto”, destaca Cláudia.