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No dia 20 de outubro, o Sindicouro certificou, em parceria com o Senai, os 15 alunos que concluíram o curso de qualificação
em máquina de costura industrial. A segunda turma, com mais 15 alunos, já teve início no dia 24 de outubro.
"Essa capacitação era uma demanda antiga do setor. Estamos realizando nosso grande anseio de formar mão
de obra qualificada", afirmou o presidente do Sindicato, Waldomiro Wanderley Luersen.
Além do ganho proporcionado
para as empresas e para os alunos participantes, o curso também despertou interesse das empresas não associadas
ao Sindicato. "Já recebemos uma série de pedidos de empresários interessados em se associar ao Sindicato
para poder participar do curso. Acredito que essa inciativa ajudará a desenvolver cada vez mais nosso setor", destacou
Luersen.
Para o empresário, a parceria com o Senai só tende a aumentar. "O Senai tem o know how de treinamento
técnico qualificado. Queremos ampliar a parceria, transformando a escola em um laboratório para nosso setor,
não só costura, mas também de corte e modelagem", disse.
O gerente do Senai de Curitiba, Jorge
Luiz Jacon, ressaltou a parceria. "O Senai precisa estar junto das empresas para saber quais são as demandas. Com o
Sindicouro, a parceria deu certo e estamos desenvolvendo cursos de acordo com as necessidades do setor", ressaltou.
Os
15 alunos formados são funcionários de cinco empresas do setor: CTN Indústria e Comércio de Manufaturas,
Guimaro Artefatos de Couro, Danka Bolsas, CM3 e Tasche Bolsas.
O diretor da CTN, Neury Macionki, informou que a empresa
já está colhendo os frutos da parceria. "Tivemos quatro funcionárias que realizaram o curso. Percebemos
uma mudança na autoestima e um interesse maior pelo trabalho, pois agora elas se sentem valorizadas e possuem uma perspectiva
de crescimento na empresa", conta o diretor.
O proprietário da Guimaro Artefatos de Couro, Hamilton Rodrigues, afirmou que o objetivo do curso foi desenvolver
o conhecimento básico. "Eles são profissionais melhores do que quando iniciaram o curso, venceram os obstáculos
e agora possuem um diferencial para o mercado de trabalho", disse.
Além do certificado de conclusão,
os alunos receberam uma bolsa e um estojo produzidos por eles durante as aulas. "Estou muito feliz. Nunca imaginei que um
dia iria costurar e, acima de tudo, quebrar a barreira do preconceito", disse André Luiz Gonçalves Estevo, o
único homem da turma.
"Quero ser costureira e estou pronta para uma máquina de costura", afirmou Jéssica
Miranda Vanzuita. "No começo foi difícil, pois não tínhamos prática. Todo mundo foi guerreiro",
afirma.