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Não é somente o setor da construção civil que vai se beneficiar com as obras para a Copa do Mundo que acontece no Brasil em 2014. O Produto Interno Bruto (PIB) do setor têxtil brasileiro deverá crescer 3,12% até a realização do evento, segundo estudo realizado em parceria da Ernst & Young e Fundação Getúlio Vargas (FGV). A análise indica que as micro e pequenas empresas serão as mais beneficiadas, mas ainda não está bem claro o que será permitido.
O crescimento estimado no PIB do segmento é de R$ 580,47 milhões. O estudo aponta que as empresas de menor porte terão mais entrada neste mercado. No Paraná, aproximadamente 98% das empresas dos segmentos têxtil, confecção e couro são de micro ou pequeno porte. O fato de Curitiba ser uma das cidades-sede pode gerar negócios para indústrias de todo o Estado.
"Com certeza, vão surgir oportunidades. Vejo um grande mercado para a indústria de bonés de Apucarana, por exemplo, que é praticamente imbatível", afirma Manoel Luiz Araújo, gerente-executivo do Conselho Setorial da Indústria do Vestuário da Fiep. Porém, ele lembra que as regras para a comercialização de produtos com a temática da Copa no Brasil ainda não foi estipulada. "Por isto, ainda não sabemos exatamente como o setor pode atuar", completa.
A Fifa (Federação Internacional de Futebol), que organiza a competição, detém os direitos de comercialização dos produtos oficiais, cedidos para os patrocinadores do evento. Ela também interfere severamente na comercialização ao redor dos estádios e até mesmo em leis dos países-sede.