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A volta dos embarques para Itália em agosto reaqueceu as exportações de couro e peles brasileiras. O valor exportado no mês foi de US$ 191,2 milhões e 31,3 milhões de quilos, como apontam os dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior). Isto representa aumento de 29% em comparação com julho. O dado é positivo, mas não pode ser exaltado, já que o mês anterior registrou a maior queda desde março de 2009. O Paraná praticamente manteve sua participação no comércio do Brasil com outros países.
A média exportada por mês durante o primeiro semestre de 2011 foi de 32,4 milhões de quilos, caiu para 27,3 em junho e 22,6 em julho e, mesmo com a recuperação de agosto para 31,3 milhões de quilos, ainda ficou abaixo da média dos primeiros seis meses. A meta é exportar em 2011 um total de US$ 2 bilhões, 15% a mais do que em 2010.
A retomada é consequência da normalização dos embarques para a Itália. "Eles foram fortemente reprimidos durante os meses de junho e julho em decorrência do fechamento dos curtumes italianos durante as férias no mês de agosto", explica o presidente do Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), Wolfgang Goerlich.
O total das exportações do setor de couro durante os primeiros oito meses de 2011 atingiu US$ 1,4 bilhão, superando o valor exportado durante o mesmo período de 2010 em 18%, enquanto o volume físico permaneceu estável. O Paraná exportou neste período US$ 157,4 milhões e concentra 11,3% do total comercializado pelo Brasil. O Estado é o terceiro no ranking dos maiores exportadores, perde para Rio Grande do Sul e São Paulo.