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O presidente do Sindicer-PR, Arnoldo José Orso, fez uma avaliação sobre o desempenho do setor em 2015, ano de muitas dificuldades por conta da desaceleração da economia. “O ano de 2015 foi difícil para todo o setor. Foi puxado para nós que trabalhamos com a construção civil. Todas as cerâmicas se ajustaram suas produções e seus sistemas de trabalho para enfrentar esta fase”, comentou.
Apesar disto, Orso compartilha a opinião de que a crise traz o impacto positivo de uma movimentação maior por parte dos industriais. “Em momentos como este, os empresários procuram mais informações, novas tecnologias, inovações. Creio que as perspectivas para 2016, especialmente no segundo semestre, são boas. Temos que nos manter firmes e também manter o sindicato unido”, analisou.
De acordo com ele, cada vez mais os ceramistas deverão buscar maneiras de se qualificar para atender as exigências atuais, como a Norma de Desempenho. Outro exemplo é a mudança que pode acontecer na norma da ABNT sobre absorção de água em blocos de vedação e estrutural, que está sendo discutida. Orso inclusive participou da última reunião sobre o tema, realizada em dezembro no Rio de Janeiro. “A partir do ano que vem, a tendência é que mais cerâmicas procurem programas como o PSQ porque as construtoras vão exigir isto. Não terá saída”, afirmou.
No ano que vem, entre as ações de capacitação e suporte aos associados, o Sindicer-PR vai promover a Expocer, em maio, na ExpoUnimed. "Estamos nos organizando em parceria com a Monte Bello Eventos. Já existem ceramistas fazendo contatos para saber mais informações. Muitas pessoas de fora já sabem da feira e querem vir também para cá. Feiras como estas sempre apresentam novidades e por isto é importante participar", declarou.
Em 2015, o presidente do Sindicer-PR participou de diferentes ações e reuniões em todo o país, conhecendo mais sobre a realidade da indústria cerâmica e do setor produtivo como um todo. “Participei de vários eventos e feiras nacionais, conhecendo novas pessoas, novas cerâmicas e novas ideias. Estive no Mato Grosso em um encontro de lideranças do setor”, lembrou.
No entanto, o sindicato continua registrando, segundo Orso, baixa participação dos ceramistas. Várias ações foram convocadas durante o ano para discutir temas importantes para o setor, mas nem sempre com um bom quórum. Ele reforça a importância dos empresários se manterem unidos para o fortalecimento da indústria de cerâmica vermelha.