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CBIC defende adoção de limites mais rigorosos para gastos públicos

Entidade que representa a construção civil acredita que o setor só deve ter uma retomada na atividade se houver uma mudança forte na política econômica do país

O setor da construção civil é um dos mais impactados pelo atual momento do país. Os últimos levantamentos sobre o Produto Interno Bruto (PIB), realizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam que o segmento está sofrendo diretamente os efeitos da retração da economia brasileira.

Segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), este cenário é influenciado por uma série de fatores. Entre eles estão a queda brusca nos investimentos, atraso nos pagamentos de obras contratadas e executadas para o governo federal, aumento de impostos e crescimento da inflação. A indústria da construção civil pode somar, até o fim de 2015, 500 mil demissões.

A entidade afirma que os números do segmento podem se tornar ainda mais amargos se não houver uma mudança forte na política econômica. Para a entidade, é necessária uma modificação profunda na política de gastos do governo e na forma com que são conduzidas as medidas anticrise.

“Em 40 anos nesse setor, nunca vi uma crise igual. É urgente a mudança no modelo. Está claro que o formato de aumentar impostos e reduzir investimentos não está funcionando. Aumentar impostos e diminuir investimentos não é o caminho”, avalia José Carlos Martins, presidente da CBIC.

Diante disto, o setor da construção civil está propondo a coleta de assinaturas para apresentação de um projeto de lei de iniciativa popular para a adoção de limites mais rígidos para os gastos públicos. Desta maneira, segundo a CBIC, seria possível uma retomada de investimentos no país.

Com informações da CBIC

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