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O mercado da cerâmica vermelha é muito particular e possui características próprias. Enquanto muitas cadeias produtivas tendem a importar e exportar, esse tipo de cerâmica continua regionalizada. A fabricação de telhas exige uma qualificação maior do ceramista e, de modo geral, é feita por empresas mais tradicionais.
No entanto, existem exceções. Algumas empresas do ramo têm conseguindo exportar seus produtos apelando para o diferencial. Uma grande tendência do mercado é atender exigências de arquitetos e produzir materiais para construções mais sofisticadas. Existem, por exemplo, algumas telhas mais específicas que são exportadas para a África, entre outros casos.
Como o valor agregado dos produtos cerâmicos não é muito alto, o mais comum ainda é o transporte para países de fronteira, que acaba tendo um custo inferior. Isso se deve muito ao fato de que as indústrias vendem tijolos para um raio de até 250 km de distância e telhas para raio de 500 km, salvo a exceção de produtos especializados. O ponto positivo disso é que ainda não existe a concorrência com a China e outros países.
Exportação em números - As exportações no Paraná continuam concentradas em áreas fronteiriças, como para a Argentina. Em 2010 não foi registrada nenhuma exportação de tijolos cerâmicos pelo Estado. Já para telhas cerâmicas foi registrada a exportação de US$ 27.434. No Brasil, no ano passado foram US$ 815.049 em exportações de tijolos cerâmicos e US$ 3.653.815 em telhas cerâmicas.