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A situação econômica do estado e as recentes medidas adotadas pelas autoridades provocaram, por parte da Casa da Indústria, em Ponta Grossa, o encaminhamento de um ofício à direção da Fiep. O objetivo foi, segundo a coordenadora da Casa da Indústria, Priscila Jaronski, demonstrar as dificuldades dos diversos setores produtivos e pedir providências nas negociações que envolvem o salário mínimo regional.
“Os sindicatos componentes da Casa da Indústria de Ponta Grossa e a Coordenadoria Regional da Fiep de Ponta Grossa vêm, através deste, solicitar à Federação das Indústrias do Estado do Paraná providências no que diz respeito à fixação do Salário Mínimo Regional do Estado do Paraná. Tendo em vista o panorama econômico vivido pela Indústria na atualidade, como o reajuste de ICMS, PIS/COFINS sobre produtos industrializados e IOF, aumento na taxa de energia elétrica, aumento da taxa de juros e forte queda na produção industrial e tendo em vista que, embora tenha sido assinado um acordo tripartite em 2014, que determinava o reajuste do Salário Mínimo Regional do Estado do Paraná, o Governador do Estado até o momento não se pronunciou oficialmente quanto ao reajuste”, informa o ofício encaminhado à federação.
Os sindicatos, segundo informa Priscila, pedem uma análise nas questões financeiras, antes das determinações dos índices. “Requeremos a intervenção da Federação das Indústrias do Estado do Paraná, para que pleiteie junto ao Governo do Estado que o reajuste do Salário Mínimo Regional do Paraná seja limitado ao equivalente do acumulado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor, referente ao ano de 2014, no importe de 6,23%. A medida se faz necessária para manutenção da Indústria paranaense que hoje, não obstante suporte todos os encargos aplicados ao segmento industrial brasileiro, ainda tem de praticar o maior salário mínimo regional do país”, traz o documento.
A definição sobre o reajuste do salário mínimo regional deve acontecer até maio. “Este ofício é uma forma de expor a preocupação que todos os setores demonstram, pois estamos em um momento delicado da economia e seria interessante discutirmos os índices no âmbito estadual”, comenta Priscila.