SINDEMON

Sindicato das Empresas de Engenharia de Montagem e Manutenção Industrial do Estado do Paraná

Envie para seus amigos

Verifique os campos abaixo!






Comunicar Erro

Verifique os campos abaixo!




Importação faz siderurgia frear investimento

13 de setembro de 2011

AGNALDO BRITO

As siderúrgicas vão suspender os planos de investimento por causa do avanço das importações.

O anúncio foi feito ontem pelo presidente-executivo do IABr (Instituto Aço Brasil), Marco Polo de Mello Lopes. A decisão envolve as siderúrgicas com produção local.

"A indústria tem uma folga de 60% na capacidade. Não cabe falar em investimentos. Vamos aguardar para ver o rumo das importações e ver o nível de providência [do governo]", diz.

Cálculos do setor apontam que, entre importações diretas e indiretas, o país comprou 10 milhões de toneladas em 2010. De janeiro a julho deste ano, as importações indicam ritmo de 8,3 milhões de toneladas para o ano.

Com excedente mundial de 532 milhões de toneladas, em decorrência da superoferta em momento de queda da demanda internacional, a indústria brasileira acha que está sendo alvo de uma invasão. O resultado desse processo começa a aparecer.

Estudo encomendado pelo Ilafa (Instituto Latino-Americano do Ferro e do Aço) mostra que países como Brasil, Argentina, Colômbia e México enfrentam a desindustrialização, principalmente no setor metalomecânico -grande consumidor de aço.

O trabalho foi coordenado pelo especialista e professor do Instituto de Economia da UFU (Universidade Federal de Uberlândia), Germano Mendes de Paula.

A participação da indústria manufatureira no PIB brasileiro caiu de 19,2% em 2004 para 15,8% em 2010, de acordo com o levantamento.

O Brasil, alerta o professor, passa por um processo de "primarização" da pauta de exportações.

No comércio bilateral com a China, fica evidente que o Brasil virou um grande fornecedor de minério de ferro e um grande comprador de produtos metalomecânicos acabados.

Do total das importações da China para o Brasil, 62,7% são de produtos ligados à cadeia metalomecânica, de máquinas e equipamentos a carros e autopeças.

Mas, das exportações brasileiras para o mercado chinês, apenas 2,5% são de produtos metalomecânicos.

A indústria do aço está incomodada com essa situação. O declínio industrial do segmento, afirma o setor, começa a se tornar uma ameaça ao parque siderúrgico.

DEIXE SEU COMENT�RIO

Os seguintes erros foram encontrados:








    1. Os sites do Sistema Fiep incentivam a pr�tica do debate respons�vel. S�o abertos a todo tipo de opini�o. Mas n�o aceitam ofensas. Ser�o deletados coment�rios contendo insulto, difama��o ou manifesta��es de �dio e preconceito;
    2. S�o um espa�o para troca de ideias, e todo leitor deve se sentir � vontade para expressar a sua. N�o ser�o tolerados ataques pessoais, amea�as, exposi��o da privacidade alheia, persegui��es (cyber-bullying) e qualquer outro tipo de constrangimento;
    3. Incentivamos o leitor a tomar responsabilidade pelo teor de seus coment�rios e pelo impacto por ele causado; informa��es equivocadas devem ser corrigidas, e mal entendidos, desfeitos;
    4. Defendemos discuss�es transparentes, mas os sites do Sistema Fiep n�o se disp�em a servir de plataforma de propaganda ou proselitismo, de qualquer natureza.
    5. Dos leitores, n�o se cobra que concordem, mas que respeitem e admitam diverg�ncias, que acreditamos pr�prias de qualquer debate de ideias.
    Produção global de aço em julho chega a 127,5 milhões de toneladasAutopeças e equipamentos ganham novas oportunidades