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Um dos itens da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) é a elaboração de planos de ação que atendam à logística reversa. É de responsabilidade das empresas tratar do resíduo que seu produto gera. O governo nomeou o Comitê Orientador de Logística Reversa (formado pelos ministérios do Meio Ambiente, da Saúde, da Fazenda, da Agricultura e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), que vai definir a regulamentação das regras para devolução de lixo como pilhas, lâmpadas, eletrônicos e embalagens de agrotóxicos. Em junho, o comitê deverá apresentar o cronograma e os editais para os acordos com cada setor.
A logística reversa nada mais é do que o retorno de produtos, embalagens ou materiais ao seu centro produtivo. Esse processo já acontecia nas indústrias de bebidas, com a reutilização das garrafas de vidro retornáveis. O produto chega ao consumidor e retorna ao centro produtivo para que a embalagem seja reutilizada.
Ao lado de setores para os quais já era prevista a logística reversa, tais como óleo mineral, pneus, pilhas, baterias e embalagens de agrotóxicos, passaram a integrar a lista lâmpadas fluorescentes e resíduos eletroeletrônicos. Estes segmentos devem se articular e discutir as ações estabelecidas nos editais de chamamento elaborados pelo Comitê Orientador. "Se cada setor definir bem a logística reversa, as próprias indústrias, por meio de suas associações representativas, poderão elaborar um acordo setorial com o Ministério de Meio Ambiente", afirma Helcio Herbst, consultor técnico do Senai.
Parte dos fabricantes já discute a questão, porém, dependendo do produto e da sua matriz de comercialização, a logística reversa se mostra mais complexa. "É prevista uma certa oneração, já que fabricantes e comerciantes são responsáveis pela parte prática deste processo", alerta Herbs. Além disso, mesmo que a empresa trabalhe com produtos que não estão incluídos nesta lista em um primeiro momento, é interessante analisar a questão, pois, a qualquer momento, novos resíduos poderão ser incluídos na logística reversa. "Ou seja, não somente a análise ambiental, mas também a análise econômica deverá ser bem feita por todos os setores", explica.
Lado positivo - O consultor técnico do Senai lembra, por outro lado, que manter uma rotina de logística reversa também tem reflexos positivos. "Ela prioriza a redução na geração de resíduos, reutilização e reciclagem, incentivando desta forma uma política interna nas empresas para programas de redução de desperdícios e maior valor agregado aos resíduos remanescentes", avalia.
boa tarde estou na mesma situação dos amigos , porem tenho uma distribuidora de medicamentos e material cirúrgico hospitalar
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como devo fazer este plano?
bom dia.
estou na mesma situação da Ana Carolina, preciso de uma instrução de como elaborar um plano de logistica reversa
na empresa que trabalho.
Preciso de uma empresa que me instrua ou faça um plano para logística reversa da fábrica a qual trabalho
Olá Ana, tudo bem?
Qual é o segmento da sua empresa?
Olá Ana, tudo bem?
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