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Um concreto capaz de regenerar construções desgastadas, graças a substâncias "vivas" presentes nele. É a alternativa sustentável que promete revolucionar o mercado da construção civil, desenvolvida por pesquisadores da Universidade Técnica de Delft, na Holanda. O material recebeu o nome de Bioconcreto.
De acordo com informações da BBC Brasil, os cientistas misturaram concreto tradicional com colônias da bactéria Bacillus pseudofirmus para obter o resultado. Essas bactérias, disse o cientista Henk Jonkers, um dos envolvidos no estudo, formam esporos e podem sobreviver por mais de 200 anos nos edifícios. Após misturar as duas substâncias, acrescenta-se actato de cálcio - alimento das bactérias - e o material está pronto.
Assim que surgirem rachaduras nos edifícios feitos com o bioconcreto, as bactérias ficam expostas aos elementos físicos, como a água, que penetra nessa fissuras. Os micro-organismos se alimentam do lacto de cálcio, levando à produção de calcário em um tempo aproximado de três semanas.
Segundo os criadores, não há limites para o tamanho das rachaduras. No entanto, a largura não pode ser superior a oito milímetros.
O custo do metro cúbico do concreto tradicional é de aproximadamente US$ 80 (R$ 260) na Holanda. O novo material passaria dos US$ 110 (R$ 360) - um acréscimo de quase 40%.
Com informações de BBC Brasil