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O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, debateu as linhas gerais do Programa Público Avançado (PPP+) com a indústria da construção. A autoridade também qualificou o setor como parceiro importante para a retomada dos investimentos em infraestrutura planejados pelo governo federal para 2016. O encontro foi realizado em novembro na sede da Associação Paulista de Empresários de Obras Públicas (APEOP), entidade filiada à CBIC, em São Paulo, para um público estimado em 80 pessoas.
Uma equipe multidisciplinar, liderada pelo secretário-executivo adjunto da Fazenda, Fabrício Dantas, faz o ajuste final em um novo marco regulatório para agilizar e qualificar a formulação de projetos públicos, assim como tornar mais ágil a execução de projetos em parceria com a iniciativa privada. Quando finalizada, a proposta será debatida em audiências públicas antes de ser encaminhada ao Congresso Nacional.
Os objetivos do novo marco regulatório convergem com o posicionamento do setor da construção civil: melhorar o ambiente de negócios e aumentar o leque de empresas participantes dos projetos.
Em linhas gerais, o governo trabalha em um projeto de lei que traga mais agilidade e eficiência na contratação de empreendimentos públicos e terá, como novidade, o conceito do empreendimento privado de utilidade pública. A proposta deve estabelecer critérios e formatos para tais projetos, incluindo a previsão de um procedimento legal para o fomento público empresarial.
A proposta de legislação não substituirá os marcos legais em vigor: a ideia é ter instrumental para formatar projetos diferenciados, porém, em harmonia com a regulação existente.
Indústria
A indústria da construção tem se preparado para colocar-se como player atuante nesse segmento. Além de estudos técnicos, realizados pelo consultor Gesner Oliveira, a CBIC tem realizado encontros regionais para discutir oportunidades de negócios e a modelagem ideal para que mais empresas possam disputar as licitações de projetos de concessões e PPPs.
A expectativa dos empresários é que haja um esforço do governo para a melhoria do ambiente de negócios, com maior segurança jurídica e estímulos para o investimento privado, especialmente no que diz respeito à modelagem de projetos e acesso ao crédito.
Com informações da CBIC