Avenida Central do Paraná, 318
Jardim Diamantina - Apucarana/PR
86.804-190
faleconosco@sindccon.com.br
(43) 3423-5800
(43) 3420-5324
www.fiepr.org.br/sindicatos/sindccon
A 63ª Sondagem Nacional da Indústria da Construção Civil, feita pelo sindicato da categoria em
São Paulo, no mês de maio, aponta que o pessimismo tomou conta dos industriais do setor. A perspectiva de desempenho
das empresas atingiu o menor nível em quase 16 anos, passando de 37,1 para 35,9 pontos - quedas de 3,2%, na comparação
com fevereiro, e de 19,7% em 12 meses. Além disso, a restrição ao crédito e o aumento da inflação
e do desemprego são outros fatores que prejudicam o cenário econômico aumentam o clima de tensão
no meio empresarial.
O primeiro semestre não foi fácil para a construção civil no
Brasil. Juros altos reduziram a procura por financiamentos imobiliários e o corte no Orçamento da União
atingiu principalmente as obras de infraestrutura. Neste momento de instabilidade econômica, a solução
encontrada pelos industriais do setor para driblar a crise é aumentar os investimentos no exterior.
É
o caso da SH, indústria que fornece formas para concreto, andaimes e escoramentos metálicos. Presente em 11
estados do país, a companhia inaugurou recentemente sua primeira filial fora do Brasil, em Bogotá, na Colômbia.
A construtora e incorporadora mineira Direcional Engenharia também efetuou, no início do ano, duas
operações na Arábia Saudita em parceria com o grupo local Red Sea Housing Services para execução
de empreendimentos populares. No Brasil, a empresa depende bastante do programa ‘Minha Casa, Minha Vida’, que
sofreu cortes de R$ 5,6 bilhões no orçamento este ano.
Com 36 anos de operações fora
do país, a Odebrecht hoje concentra a maior parte dos seus investimentos no exterior. Em 2014, 70% dos investimentos
da empresa foram feitos fora do Brasil. A companhia está presente também nos Estados Unidos, Emirados
Árabes, África e Portugal.
Outra grande empreiteira, a Andrade Gutierrez está presente em
mais de 40 países na América Latina, Europa, África, Ásia e Oriente Médio. A atuação
no mercado exterior já representa 37% do faturamento da empresa.
Mercosul
Conforme dados do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), a estimativa para 2015 é de crescimento de 0,5%. Em contrapartida, o comércio entre os países do Mercosul revela um cenário um pouco mais atrativo. Considerado o maior destino de Investimento Estrangeiro Direto (IED) na América do Sul, o Mercosul movimentou cerca de US$59,3 bilhões em 2013. No ano passado, o Brasil registrou um superávit de US$6 bilhões no comércio com os países do bloco.
Com um cenário um pouco mais aquecido, a exportação para os países vizinhos é uma das opções para sobreviver ao período econômico atual se tornando uma ótima oportunidade para indústrias nacionais. Situada no interior de São Paulo, a Cimentolit é uma das empresas que escolheram expandir os negócios no mercado sul americano. Contando com capital 100% nacional, a indústria possui uma unidade estratégica na cidade de Apucarana, que atende a região e atua na distribuição de produtos para o Paraguai.
Internacionalização
O Centro Internacional de Negócios do Paraná (CIN) pode ajudar as indústrias paranaenses que quiserem ingressar no mercado internacional, mas que não sabem como exportar ou importar. Para investir no comércio exterior é necessário superar aspectos burocráticos, a alta carga tributária e a logística.
No CIN, os industriais encontram um portfólio de produtos e serviços desenvolvidos para auxiliar os interessados nos negócios internacionais. Para conhecer os serviços do CIN acesse o site: www.fiepr.org.br/cinpr.