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Sindicato das Indústrias de Pré-moldados de Concreto e Artefatos de Cimento do Norte do Paraná

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Setor prevê expansão para o primeiro semestre de 2012

Apesar da queda no nível de atividade em dezembro, os empresários apontam acesso ao crédito e margem de lucro como incentivos importantes

A Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), divulgou a Sondagem da Indústria da Construção de dezembro de 2011. A pesquisa aponta a satisfação dos empresários em relação às margens de lucro e a expectativa para os primeiros seis meses do ano. O único dado negativo foi a queda no nível de atividade da indústria da construção em dezembro, quando o nível no País ficou em 47,6 pontos, enquanto em novembro o índice foi 49,3 pontos .

Para o presidente do Sindccon, Sebastião Ferreira Martins, o setor de pré-moldados encontra-se sensivelmente aquecido. "Um dos motivos é a maior facilidade dos empresários na captação de recursos para suas empresas, tanto para a aquisição de novas formas e maquinários, quanto para a modernização de seus parques industriais", afirma. Segundo ele, notam-se mais investimentos por parte dos empresários no sentido de melhorar as plantas de suas indústrias de maneira pontual. "A perspectiva para os próximos meses é muito boa devido ao tocante de aumento de vendas e com uma melhor margem de lucro. Sou otimista. O momento é bom para o nosso Estado e para o Brasil", conclui.

Otimismo - Segundo a Sondagem, após uma avaliação insatisfatória dos empresários das empresas de maior porte no terceiro trimestre, a percepção agora é de satisfação com a margem de lucro e a situação financeira. "Começamos a observar uma sensível melhora nestes aspectos no quarto trimestre em relação ao trimestre anterior, que apresentou os piores indicadores financeiros da pesquisa", revelou o economista da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Danilo Garcia.

O acesso ao crédito passou a ser considerado fácil também por esses empresários. "O setor ficou um pouco mais otimista e a atividade voltou a se aproximar do que seria usual, mas ainda mostra queda na atividade e que o setor está se adaptando ao novo cenário", explica Garcia.

Para os próximos seis meses, a expectativa é de que expansão, principalmente entre as grandes empresas e as do setor de serviços especializados. A Sondagem foi realizada junto a 423 empresas, sendo 208 de pequeno porte, 165 de médio e 50 de grande porte.

Gargalos - De acordo com a pesquisa feita entre as grandes empresas, a partir de 500 funcionários, 68,1% dos empresários apontaram a falta de trabalhador qualificado como seu principal problema. Já entre as pequenas empresas, de 20 a 99 empregados, a falta de qualificação foi apontada por 64,6% empresários como o motivo para não aumentar o número de contratações.

O Índice Nacional de Custo da Construção - Mercado (INCC-M), que mede a evolução de preços no setor, subiu 0,67% no primeiro mês do ano, resultado superior a dezembro, quando avançou 0,35%. O INCC-M acumula alta de 7,90% em 12 meses. O índice, medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), representa 10% do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M).

Os preços de mão de obra apresentaram alta expressiva, de 0,98% em janeiro, após subirem 0,47% em dezembro. Os valores de materiais, equipamentos e serviços também aceleraram, subindo 0,35% este mês, após avanço de 0,23% no mês passado.

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