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A estrutura da nova família brasileira aliada ao intenso ritmo de vida daqueles que moram em grandes cidades e capitais do País são fatores sociais que refletem diretamente no conceito atual do mercado imobiliário. O século XXI identifica significativa redução no número de membros familiares que dividem o mesmo teto. Isso é comprovado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que constatou aumento de 13% para 17% na preferência de casais que optam por não ter filhos.
Na prática, o resultado disso é o crescimento na procura por apartamentos menores, mais práticos e compactos. "A demanda de um modo geral no País aumentou para apartamentos de pequeno porte, com um ou, no máximo, dois dormitórios, e o Paraná segue essa tendência", afirma Evânio Felippe, economista da Fiep. Segundo Luiz Rodrigo Castro Santos, diretor regional da Fernandez Mera Negócios Imobiliários do Estado do Paraná, atualmente 80% dos imóveis negociados pela empresa têm esse perfil.
Trata-se de um novo conceito de moradia: apartamentos modernos, funcionais, com espaços planejados e acabamento que assegura qualidade. As unidades são procuradas por executivos, universitários, recém-casados ou casais sem filhos, profissionais liberais, divorciados, aposentados e solteiros que querem manter uma independência de espaço.
Mas esses novos consumidores são também muito exigentes e o ideal de modernidade envolve a elaboração de áreas que agregam bem-estar e qualidade de vida. Mesmo com área de 40 a 70 metros quadrados, esses empreendimentos apresentam ambientes criativos e funcionais. Salões de festa e salas de confraternização, além de áreas reservadas para crianças (como brinquedotecas), academias e quadras de esportes estão entre os itens disponibilizados a esses novos consumidores do segmento, que promete ainda muito crescimento.