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Se o setor da construção civil é, como afirmam economistas, um dos pilares da economia nacional, podemos prever um futuro próximo com bastante otimismo para o Brasil. Isso porque o ritmo de expansão deste segmento continua acelerado. De acordo com dados divulgados pela Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná (Ademi-PR), o número de alvarás de construção liberados nos primeiros cinco meses de 2011 em Curitiba cresceu 21% em relação ao mesmo período do ano passado. Dados demonstram que, entre janeiro e maio deste ano, foram liberados 10.680 alvarás contra 8.814 de 2010.
Outra notícia que deixa o setor bastante animado é que, com o aumento da demanda nos últimos anos, o valor dos imóveis também cresceu. Se há 10 anos o metro quadrado de um apartamento ficava na faixa dos R$ 1 mil, hoje esse valor já está acima dos R$ 4 mil e a expectativa, para este ano, é de que o preço praticado aumente ainda mais. O mercado de lançamentos na capital paranaense deve fechar o ano com uma valorização próxima a 18%. "Mesmo que venha uma onda de unidades para revenda, isso não vai fazer com que o preço caia porque vários fatores implicam no aumento do mesmo, como o alto custo de mão de obra e dos materiais", explica o presidente da Ademi-PR, Gustavo Selig. O motivo é que a valorização se dá em todos os nichos de mercado. O índice de Velocidade de Novos Sobre a Oferta (VNSO), antigo Índice de Velocidade de Vendas (IVV), também se mantém alto em Curitiba, acima de 10, quase o dobro da média histórica da cidade.
Infraestrutura - Ainda de acordo com os dados divulgados, a região Sul de Curitiba deve começar a perceber essas mudanças no mercado da construção de forma mais visível. Isso porque a escassez de terrenos em áreas mais centrais está movimentando a busca nas regiões que contam com infraestrutura e acesso fácil, mas que ainda dispõem de espaço para expansão. Bairros como Portão, Capão Raso e Pinheirinho, entre outros, em que ainda há lançamentos de valores mais baixos, deverão começar a ganhar imóveis mais valorizados e empreendimentos mais caros.