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O ramo da Construção Civil envolve todos os setores da economia. As atividades vão desde a extração de matérias primas - como madeira não processada - até a indústria de materiais de construção e a indústria da construção.
A abrangência do setor - chamado de Macrocomplexo da Construção Civil - faz com que o número de postos de trabalho seja também extenso, colocando-o na primeira posição entre os maiores empregadores do Estado e no quarto lugar no ranking nacional (liderado por São Paulo).
Apenas nos segmentos da construção de edifícios - o que mais emprega no Paraná e no Brasil -, obras de infraestrutura e serviços especiais para a construção, são cerca de 120 mil empregos no Estado.
Os segmentos mais dinâmicos foram respectivamente construção de edifícios (43%), obras de infraestrutura (34,6%) e serviços especiais para construção (22,4%), seguindo a tendência nacional.
Escolaridade - No segmento de construção de edifício, a escolaridade é considerada baixa: dos 50 mil empregados, 23,8% tem até o ensino fundamental completo. Se considerar apenas o ensino fundamental incompleto o resultado é de 37,8% de pessoas que tenham menos de oito anos de estudos. A porcentagem de pessoas com curso superior representa apenas 3,3%.
Já em infraestrutura, o número de pessoas com o ensino fundamental completo é de 32% enquanto que o percentual de pessoas com segundo grau completo é de 27,7% do total do segmento. Pessoas com ensino superior representam 4,7%.
No que se refere a serviços especializados para construção, em 2009 a participação de pessoas com ensino fundamental completo representou 25,8%. Pessoas com o segundo grau completo representaram 33,2% e com nível superior apenas 2,5%.
Remuneração média - De acordo com os dados da RAIS/2009 o rendimento médio nacional de cada trabalhador do segmento de construção de edifício foi de R$ 1.022,33. Este valor reflete os ganhos de todas as profissionais - como engenheiros, pedreiros, azulejistas, pintores etc - empregados no setor.
No Estado do Paraná, o rendimento médio do trabalhador foi de R$ 911,40 um valor 10,9% abaixo da remuneração da média nacional. Fatores como o preço da hora de trabalho, menor qualificação do trabalhador e menor oferta de trabalho explicam essa diferença.