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O Fórum Setorial do Trigo, ocorrido no dia 22 de junho, na Fiep, reuniu empresários e lideranças sindicais do setor do trigo, que inclui moagem, panificação, massas e biscoitos. A falta de infraestrutura e a alta carga tributária foram as questões apontadas como as maiores dificuldades para o desenvolvimento do setor. A reunião também serviu para avaliar as soluções encontradas para as demandas levantadas durante o último fórum.
Os representantes do setor mostraram descontentamento principalmente com a dificuldade de logística devido a estradas mal conservadas e o excesso de impostos cobrados. O presidente do Sincabima, Rommel Barion, foi um dos que apontou a falta incentivo à infraestrutura para logística de produtos e disponibilidade de mais unidades móveis de qualificação, para que os associados das cidades mais distantes possam ser atendidos.
Cultura de destaque - O presidente do Sindicato da Indústria do Trigo do Estado do Paraná (Sinditrigo), Marcelo Vosnika, que durante a reunião assumiu a coordenação do Conselho Setorial dos Alimentos de Origem Vegetal da Fiep, destacou a importância do insumo para o país. "Historicamente o Estado sempre foi maior produtor de trigo em grãos do Brasil, há algum tempo assumiu também a liderança na produção de farinha. Por isso precisamos dar maior importância para o setor, desta forma é indispensável um conselho que trace muito bem estas qualidades e mostre tal valor" explica.
Dados apresentados durante a reunião mostram a importância do setor para o Estado. Considerando os elementos: produtos de panificação, bolachas, biscoitos, massas e moagem, o segmento representa 16% dos estabelecimentos industriais no Paraná, gerando 5% do número total de empregos no Estado, ou seja, 33.600 trabalhadores. O Paraná é responsável por 15% da receita gerada pela cadeia do trigo no país.
Resposta - As principais demandas apontadas durante o encontro anterior, realizado em maio do ano passado, foram qualificação da mão de obra, dados mais precisos sobre o setor e que o fórum se tornasse permanente.
Em resposta o Senai disponibilizou mais de 30 cursos de qualificação de diversos temas que atendem os quatro segmentos da cadeia, mais estruturas para atender as indústrias, unidades móveis para chegar aos munícios mais afastados, entre outros. Foi elaborado o Censo Industrial do Trigo e os resultados inéditos disponibilizados ao setor. A partir daquela reunião o Fórum Setorial do Trigo passou a ser anual.