SINCABIMA

Sindicato das Indústrias de Cacau e Balas, Massas Alimentícias e Biscoitos, de Doces e Conservas Alimentícias do Estado do Paraná

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Governo lança pacote de estímulo à indústria

Presidente do Sincabima, Rommel Barion, afirma que medidas não contemplaram setor de alimentos

clique para ampliar clique para ampliarRamo não está entre os setores beneficiados com desoneração da folha de pagamentos (Foto: Divulgação)

O governo federal anunciou um pacote de medidas e desonerações fiscais para incentivar a indústria nacional. O pacote foi estruturado a partir de reuniões com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, com empresários do país a fim de equacionar as demandas do setor produtivo. Pelo programa, serão contemplados 15 setores, como têxtil, confecções, couro e calçados, móveis, plásticos, material elétrico, autopeças, ônibus, naval e aéreo, entre outros.

O que chamou a atenção do presidente do Sincabima e vice da Fiep, Rommel Barion, foi o fato de que o ramo alimentício não está na lista dos setores contemplados com a desoneração da folha de pagamentos. "Já redigi um ofício em nome do Sincabima, que foi enviado para a Fiep. A Fiep, por sua vez, o encaminhou ao Ministério da Indústria e Comércio pedindo providências", conta Barion.

Balanço - O presidente da Fiep, Edson Campagnolo, defende a necessidade de reformas, especialmente no combate à entrada de produtos importados no Brasil. "É preciso enfrentar as mudanças estruturantes necessárias e fazer reformas definitivas, como a Tributária, Fiscal, Trabalhista e Previdenciária. Só assim a indústria brasileira será verdadeiramente competitiva", declarou.

Benefícios - Entre as medidas anunciadas com o objetivo de aumentar a competitividade das indústrias, destaca-se a desoneração da folha de pagamentos para 11 setores, que vão se somar aos já contemplados anteriormente. Em relação à invasão de produtos importados no país, Mantega assumiu o compromisso de frear a entrada de importados. Para isso, ele aposta na aprovação de uma medida para acabar com a Guerra dos Portos, onde alguns Estados oferecem descontos de ICMS para a entrada de produtos estrangeiros.

O pacote anunciado pelo governo federal traz ainda outras iniciativas que pretendem estimular a atividade industrial no país. Entre elas, a desoneração de impostos e contribuições para investimentos em portos, ferrovias, galpões de armazenagem e sistemas de proteção ambiental. Indústrias dos setores mais afetados pela crise, entre eles o têxtil, também terão postergação para o pagamento de PIS e Cofins, com os prazos sendo adiados de abril ou maio para novembro ou dezembro.



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