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O Plano Safra 2011/2012, que conta com recursos de R$ 16 bilhões, terá taxas de juros mais baixas e com menor burocracia. O anúncio, feito pelo secretário de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Laudemir Muller, destaca ainda que os pequenos agropecuaristas poderão contar com a Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) para seus produtos.
A novidade este ano é a simplificação das operações de crédito rural para a safra que começa em julho. As taxas agora serão de 1% para empréstimos destinados a investimentos até R$ 10 mil e de 2% para valores acima de R$ 10 mil. Na safra atual, os juros oscilam de 1% a 4%. "O objetivo é aumentar a capacidade de investimento, simplificando as operações", explica.
No último Plano Safra, o Paraná teve direito a R$ 1,3 bilhão para atender a 150 mil beneficiários.
"Para ter direito aos benefícios, o agricultor familiar tem que fazer a tarefa de casa, adotando corretamente a tecnologia
recomendada pela assistência técnica oficial ou privada", afirma o engenheiro agrônomo Sérgio Roberto
Auffinger, coordenador estadual de Crédito Rural da Emater.
Os limites de empréstimo para as famílias
do campo, que hoje é R$ 130 mil no programa de financiamento Pronaf Mais Alimentos, podendo chegar a R$ 230 mil com
outras operações oferecidas, devem ser unificados em um único limite global, facilitando o acesso dos
produtores. Nos empréstimos coletivos para cooperativas, o valor passará de R$ 5 milhões para R$ 10 milhões.
Paraná - Segundo análise do Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social), com base nos dados do último Censo Agropecuário, dos 371.051 estabelecimentos agropecuários existentes no Paraná, 81,63% se enquadraram na categoria agricultura familiar e ocupam 27,8% da área total dos estabelecimentos rurais. Eles também respondem por 43% do Valor Bruto da Produção (VBP) do Estado e abrigam 70% do pessoal ocupado no campo.
O Paraná apresentou percentuais de estabelecimentos de agricultura familiar próximos aos do Brasil e da região Sul, ambos com 84,4%. O Sudoeste (Francisco Beltrão e Pato Branco) apresenta o maior percentual de estabelecimentos da agricultura familiar (88,9%) seguido pela mesorregião Sudeste (São Mateus do Sul e União da Vitória), também com 88%.