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As vendas de macarrão instantâneo e de pasta fresca salvaram o setor de massas em 2010, segundo levantamento da Associação Brasileira das Indústrias de Massas Alimentícias (Abima) em parceira com a Nielsen. Enquanto as massas tipo lámen e as frescas venderam 5,9% e 10% a mais em volume, respectivamente, o setor evoluiu apenas 0,41%. Isso porque as vendas de massas secas, que representam 83% do total, andaram para trás: queda de 0,8% em volume no ano.
O faturamento total de 2010 chegou a R$ 5,915 bilhões, com 1,232 bilhão de toneladas vendidas. Em 2009, a indústria havia vendido 1,227 bilhão de toneladas e faturado R$ 5,879 bilhões.
É difícil fazer o brasileiro comprar mais macarrão pois esse é um produto presente em 100% dos lares, diz Claudio Zanão, presidente da Abima. O consumidor precisaria aprender a usar novos molhos e formatos de massa, para variar a tradicional receita do espaguete à bolonhesa. O consumo per capita anual ficou estável em 6,4 quilos.
Já as massas instantâneas estão presentes em 90% dos lares, o que significa que ainda há espaço para crescer. Nos últimos cinco anos, a venda de massas instantâneas aumentou 31% em volume. O apelo do produto é a praticidade, a rapidez no preparo e o preço: menos de R$ 2 por porção (às vezes, menos de R$ 1). As massas frescas, segmento formado em sua maioria por pratos prontos ou semiprontos, também têm a praticidade como principal apelo. (LC)