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O presidente do SIMP, Roland Schurt, participou de um evento promovido pelo Sindibebidas-PR para discutir iniciativas de Logística Reversa e apresentar os resultados obtidos até o momento pela Central de Valorização de Materiais Recicláveis (CVMR), instalada em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Além disto, durante a reunião - realizada em 31 de março -, a instituição detalhou a previsão de novos investimentos, com a inauguração de unidades em Maringá e Londrina ainda neste ano. Até 2016, a expectativa é de que sejam sete unidades ao todo, com centrais também em Cascavel, Francisco Beltrão, Guarapuava e Ponta Grossa.
Em abril deste ano está completando um ano a parceria entre o SIMP e o Sindibebidas, que possibilitou as empresas associadas ao sindicato destinarem corretamente seus resíduos sólidos e cumprirem os dispositivos previstos na legislação sobre o tema. De acordo com o plano elaborado pelos sindicatos, as indústrias encaminham a Central de Valorização de Materiais Recicláveis os resíduos que podem ser reciclados e aproveitados em outras cadeias produtivas. Parceria essa que deverá ser ampliada com as inaugurações das novas unidades.
Encontro
O encontro reuniu diversos empresários e autoridades. Entre os presentes estavam o presidente da Fiep, Edson Campagnolo, e o coordenador de Resíduos Sólidos da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sema), Vinício Bruni. Participaram ainda, além do presidente do SIMP, os presidentes dos sindicatos que compõe o projeto: Nilo Cini Júnior, do Sindibebidas-PR; Rui Gerson Brandt, presidente do sindicato do Papel e Celulose (Sinpacel); e Denise Dybas Dias, presidente do sindicato das indústrias de Plástico (Simpep), além do ex-presidente do Sindileite, Wilson Thiessen.
Campagnolo falou sobre a importância do projeto e ressaltou a necessidade de união das empresas frente aos desafios que se apresentam, como as mudanças na legislação. “Temos aqui pessoas comprometidas não só com o meio ambiente, mas com a sociedade. Existe uma questão de ordem legal, que se as empresas não buscarem soluções, podem incorrer em multas, mas existe principalmente a consciência de que a indústria tem responsabilidade na questão dos resíduos sólidos”, disse.
O coordenador de Resíduos Sólidos da Sema, Vinício Bruni, elogiou a iniciativa. Ele afirmou que a secretaria está empolgada com os números e informações apresentadas pelo projeto. Ele explicou que entende a crescente preocupação dos industriais com os custos para o cumprimento da lei e defendeu que o trabalho seja realizado em conjunto, com responsabilidades divididas, para que as indústrias possam estar adequadas. “É preciso estar atendo às oportunidades e soluções, para que seja possível encontrar o melhor para o meio ambiente, para a sociedade e para as empresas”.