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O Ministério de Agricultura e Pecuária deverá intervir no preço da raiz de mandioca por meio de um programa de Aquisição do Governo Federal (AGF), que passará a comprar 80 mil toneladas do produto por mês. O objetivo é que a retirada do produto do mercado ajude a elevar os preços, que estão em queda nas últimas semanas e têm sido motivo de protestos realizados por produtores no Paraná.
De acordo com o secretário do quadro diretor do SIMP, João Eduardo Pasquini, o compromisso de que a medida seria implantada de forma rápida foi assumido pela ministra da Agricultura, Katia Abreu, em reunião realizada em meados de maio com produtores e industriais da cadeia de mandioca. “Saímos da reunião com esse compromisso por parte do governo federal, mas ainda aguardamos a liberação dos recursos e o documento que oficializa a decisão”, explicou.
Segundo ele, o trâmite pode demorar um pouco porque a compra governamental segue obrigações burocráticas. Após a divulgação do preço de compra, poderão vender ao governo produtores do Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo interessados, que deverão então procurar os armazéns credenciados para realizar a negociação e a entrega do produto. Os pagamentos são realizados via Banco do Brasil.
“Acreditamos que essa medida dará uma amenizada na crise. Tanto as indústrias quanto os produtores serão beneficiados por essa intervenção governamental. É mais um instrumento que pode ajudar o setor”, disse.
Outra medida discutida na reunião e que deverá entrar em vigor é o reajuste no preço mínimo da raiz, também definido pelo governo federal e atualmente estipulado em R$ 175 a tonelada da mandioca. “No mês que vem devemos ter a divulgação dos preços que compõem o Plano Safra já com reajuste no valor da tonelada de mandioca. Apesar disto, esse plano será válido apenas para a safra do próximo ano, portanto não tem reflexo imediato”, concluiu Pasquini.