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As cotações da mandioca vêm sendo impulsionadas fortemente pela baixa oferta da raiz e a demanda industrial firme. É o que apontam pesquisas do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP. Em setembro, o preço médio a prazo da raiz de mandioca foi de R$ 396,93 a tonelada, alta de 8% frente à de agosto.
Em relação ao mesmo período do ano passado, a média atual está 2,6 vezes maior. Nas duas primeiras semanas de outubro, a média a prazo para a tonelada de mandioca posta fecularia foi de R$ 505,13. O valor foi considerado o maior, em termos reais, desde janeiro de 2014.
De acordo com o Cepea, a menor disponibilidade de lavouras de segundo ciclo de mandioca é um dos motivos para a baixa oferta atual. Como a demanda industrial segue firme, há disputa pela matéria-prima entre as empresas e muitas unidades precisam se abastecer em regiões mais distantes.
Dados do Cepea mostram ainda que está sendo registrada diminuição no volume de mandioca processado. Em setembro, 169,5 mil toneladas de mandioca foram processadas, 36% menos que em agosto e 44,7% abaixo da quantidade de setembro de 2015. O rendimento médio de amido ficou em 545,48 gramas, 2% a menos que o contabilizado em agosto e 4,6% menor que o verificado em setembro do ano passado.
Regionalmente, a média mensal de preço no Mato Grosso do Sul aumentou 10% de agosto para setembro, a R$ 371,43 a tonelada. No Paraná, a alta mensal foi de 8,6%, a R$ 421,74 a tonelada. Já a média no estado de São Paulo subiu 6,3% em setembro, a R$ 324,93 a tonelada.
Com informações do Notícias Agrícolas