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Colhedeira automática trará revolução na plantação de mandioca

Equipamento levou quatro anos para ser desenvolvido e pode colher até 50 toneladas de raiz por dia

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               para ampliarEquipamento levou quatro anos para ser desenvolvido (Foto: Reprodução)

Uma nova máquina poderá ser a solução para um problema muito conhecido da cadeia produtiva da mandioca: a colheita da raiz. Isto porque nos últimos anos vem se acirrando a dificuldade para encontrar trabalhadores no campo, o que encarecia e muitas vezes até paralisava a atividade. No entanto, com o equipamento que está sendo desenvolvido pela Santa Fé Engeeniring Machine, o primeiro do ramo no Brasil, a expectativa é de que os produtores possam colher até 50 toneladas da raiz por dia com apenas um operador.

O diretor da empresa e engenheiro responsável pelo desenvolvimento do equipamento, Antônio Alfredo, conta que foram necessários quatro anos para chegar a versão que foi apresentada aos produtores no final de outubro, uma máquina capaz de colher a mandioca em diferentes terrenos. Ele, que tem formação como engenheiro mecânico, de motor e de eletrônica embarcada, afirma que fez ao menos quatro protótipos e um investimento próximo a R$ 1 milhão para desenhar o equipamento, que está sendo avaliado pelos industriais ligados ao SIMP.  

“Fizemos uma pesquisa de campo e investimos muitas horas para levantar quais as necessidades dos produtores. Foram necessários quatro anos e quatro protótipos até chegar a essa versão do equipamento que oferece 95% de automatização”, afirmou.

O industrial também conta que há preocupação com o custo final da máquina, para que fosse viável aos produtores. “Com esse nível de automatização, o custo da máquina se paga em seis meses, devido à redução com custos de mão de obra e aumento da produtividade”, contou. Apesar disso, o engenheiro faz ressalta que não se trata de desempregar as pessoas, e sim de resolver o problema agudo de mão de obra. “Os produtores já não encontram mais trabalhadores disponíveis para a colheita. O equipamento vai possibilitar que eles possam atuar de maneira mais produtiva”, explicou.

Espera-se que após ajustes o equipamento também tenha como diferencial a possibilidade de colher em diferentes terrenos. “Já havíamos desenvolvidos colhedeiras de batata, por exemplo. Mas a mandioca tem como peculiaridade uma terra muito hostil. Então, para chegar onde nós chegamos, foram necessários muito trabalho e ajustes. Com o uso do equipamento, a raiz é cortada, separada do cepo e da terra e descarregada diretamente no transbordo”, afirmou.

Para seguir a linha, o tratorista utiliza uma câmera frontal no equipamento. De acordo com Antônio Alfredo, outras melhorias já estão em desenvolvimento e a máquina deve incluir uma CPU para um maior controle informatizado em sua nova versão. 

Para o industrial Guido Bankhardt, da Amidos Bankhardt, o equipamento realmente poderá ser a solução para os problemas enfrentados pelo setor. Ele acompanhou os primeiros testes realizados com a máquina e verificou a atuação do equipamento. “Ela realiza a colheita da mandioca inclusive em terra suja, com mato. No entanto, após a primeira apresentação nós pedimos alguns ajustes, como a redução do volume de terra que estava ficando junto com a raiz. Mas, acredito que após essas modificações esse equipamento atenderá as nossas necessidades”, comentou. O empresário estima que o custo final do amido de mandioca poderá cair em até 20% com o uso do equipamento em função da redução de custos com a colheita.

Aquisição

Para que os produtores possam avaliar o equipamento antes da compra, o SIMP e a ABAM (Associação Brasileira dos Produtores de Amido de Mandioca) negociaram a compra de um equipamento, que será transportado pelo Paraná para a realização de demonstrações regionais para os associados. O equipamento foi apresentado aos associados no dia 23 de outubro. Novas apresentações estão previstas para que os produtores possam conhecer e sugerir melhorias no equipamento. 

O intuito, de acordo com o SIMP, é que os produtores possam conhecer o equipamento, que será melhor ajustado após os testes, antes de adquirí-lo. Para arcar com o custo da máquina, de R$ 180 mil mais impostos, as instituições contam com a parceria dos associados. Investimento este que será devolvido proporcionalmente às indústrias após a venda.

Serviço

Para outras informações sobre como participar ou o calendário de demonstrações basta entrar em contato com o SIMP pelo telefone (44) 3446-6669. Para ver o equipamento em funcionamento acesse o canal do fabricante no Youtube.

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