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Os preços da mandioca registraram alta em todas as regiões brasileiras no início de segundo semestre, de acordo com os dados divulgados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Universidade de São Paulo (USP).
Esse aumento teria sido favorecido pelo clima, que aumentou a oferta de matéria-prima, incentivando os industriais de transformação do produto a intensificarem as atividades. Segundo o Cepea, além disso, o rendimento de amido ainda elevado - com média de 580,91 gramas na balança hidrostática de 5 kg - também influenciou a decisão dos fabricantes de avançarem com a produção.
Esse aumento na demanda gerou uma maior procura pela raiz, ocasionando disputas pelo produto em algumas regiões. Com a pressão, os preços subiram. De acordo com o órgão, em julho, o preço médio da tonelada de mandioca foi de R$ 245,05 (R$ 0,4261/grama de amido na balança hidrostática de 5kg), aumento de 2,4% frente à junho, o primeiro em sete meses.
A maior alta foi registrada no Mato Grosso do Sul, de 7,1%, com a tonelada de mandioca ao valor médio a prazo de R$ 235,24 (R$ 0,4091/grama). Já em São Paulo, na média da região de Assis, houve redução de 0,5% no mês, com a tonelada da raiz ao valor médio de R$ 206,59 (R$ 0,3593/grama).
Paraná
A oferta de mandioca avançou em julho no Paraná. No entanto, segundo a análise do Cepea, ocorreu também aumento mais expressivo na demanda, o que favoreceu as altas em todas as regiões acompanhadas. Em média, o preço no estado aumentou 1% em julho, sendo elevado para R$ 249,88 a tonelada (R$ 0,4346/grama).
Ainda de acordo com o órgão, no centro-oeste paranaense, a elevação foi de 1,3%, com preço médio da tonelada a prazo em R$ 243,03. No extremo-oeste, a média foi de R$ 237,29, com alta de 1%. A região noroeste do Paraná teve a maior média estadual de preço, de R$ 255,67, acréscimo de 0,9%.