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Tudo indica que a menor oferta de mandioca vai manter os preços aquecidos em 2013, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Apesar de a produtividade média da raiz ter aumentado a expressiva redução na área plantada, já observada em 2012, continua a acontecer neste ano. Esses fatores reforçam a expectativa de alta nos preços, o que já ocorreu nas primeiras semanas do ano.
Com a demanda aquecida, a disputa pela matéria-prima entre as indústrias consumidoras deve seguir acirrada. Os preços podem ter oscilações expressivas novamente em 2013, mas devem se manter acima da média de anos anteriores, avaliam pesquisadores do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada -Esalq/USP). O preço médio da tonelada no Paraná está em R$ 300.
O IBGE apontou que a produção brasileira de mandioca em 2013 deve ser de 24,4 milhões de toneladas, 3,5% menor que a de 2012. Das regiões produtoras, a baixa mais expressiva, de 11%, deverá ocorrer no Nordeste, seguido pelo Norte, com queda de 3,5%, e pelo Sul, redução de 3,2%. Já no Sudeste, a produção deve crescer 16,6%, seguido pelo Centro-Oeste, com avanço de 2,2%.
Na primeira quinzena do ano, a quantidade de mandioca ofertada à indústria de fécula não reagiu como esperado e ficou abaixo do volume processado no mesmo período dos últimos dois anos. Este quadro foi resultado das frequentes chuvas nas regiões produtoras, que dificultaram a colheita. De acordo com o Cepea, a menor oferta e a retomada das atividades de indústrias processadoras após o recesso de final de ano acirraram a disputa pela matéria-prima, forçando os preços para cima.