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A estiagem nas regiões produtoras de mandioca vem prejudicando a colheita e, como consequência, aumentando o preço do produto, segundo informações do Cepea. Entre julho e agosto deste ano, o preço médio apresentou alta de aproximadamente 10%. A falta de chuva é o principal fundamento para a menor oferta de mandioca.
Diante deste cenário, os preços seguem em alta em todas as regiões, o que acaba sendo um empecilho para o segmento. De acordo com o presidente suplente do Simp, João Eduardo Pasquini, a falta de chuva está prejudicando o setor. "A seca está afetando muito o custo. O aumento do preço da mandioca no Estado foi em torno de 40%, consequência da falta de chuva", afirma.
Plantio tardio - Ele ressalta que outro problema diz respeito ao plantio, que está atrasado. O início estava previsto entre os meses de agosto e setembro. Porém, com a seca isso não pôde ser realizado. "Para melhorar o setor, dependemos da ocorrência da chuva. A falta dela prejudica muito, tanto na colheita quanto no plantio", declara.
De acordo com o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec), chuvas em maiores volumes poderão ser registradas nas regiões produtoras de mandioca somente a partir de meados da segunda quinzena de setembro. Muitos produtores afirmam que, após as chuvas, devem priorizar o plantio, que está atrasado.