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Diversas regiões do Paraná estão se recuperando das perdas que sofreram no início do ano com
a estiagem e o insumo água voltou a ser preocupação entre os agricultores. Por isso, o Estado foi escolhido
pra sediar o 25º Congresso Nacional de Irrigação e Drenagem. O evento acontecerá de 4 a 9 de novembro
em Cascavel.
O Paraná teve 34% dos municípios em situação de emergência por causa da falta de chuva no começo do ano. A estimativa da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná (Seab) é de que o prejuízo nas lavouras tenha chegado a R$ 3,42 bilhões.
"O tema irrigação é importante principalmente na região Oeste, que perdeu muito com a seca
do início do ano", diz o secretário da Seab, Norberto Ortigara, justificando a opção pelo Paraná
para a realização do evento. "Não queremos induzir o agricultor a fazer investimentos além de
suas possibilidades. Pelo contrário, queremos que gaste pouco e avance muito", completa o secretário. Ele recomenda
que o dinheiro da safra seja aplicado em adoção de tecnologias que levam ao novo jeito de produzir.
Para o presidente do Iapar, Florindo Dalberto, o uso da irrigação não deve ficar restrito às
zonas e cinturão verde ao redor das grandes cidades e à beira de represas. "A irrigação também
deve ser feita em área de agricultura, porque o que se planta com a utilização de água colhe-se
rapidamente", observou.
Dalberto explicou que será criado um grupo técnico envolvendo a pesquisa e a extensão rural, responsável por elaborar o Plano Diretor da Agricultura Irrigada para o Estado do Paraná, que será discutido durante o Congresso de Irrigação. "O objetivo é ter propostas para que o Paraná possa dispor de um programa de irrigação e apresentar ao Ministério da Integração Nacional para obter os recursos", disse.