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Jovens agricultores debatem permanência no campo

23 de agosto de 2012

A sucessão rural e a permanência no campo dos jovens agricultores é assunto que preocupa as principais lideranças rurais do Paraná, como pode ser visto no 1º Encontro Estadual da Juventude Rural do Paraná, que acontece em Pontal do Paraná.

O encontro atraiu cerca de 300 jovens vindos de 180 municípios do Estado e foi organizado pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Paraná, Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento e Instituto Emater Paraná.

O encontro, que contou com a presença do secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, foi aberto na noite da última quarta-feira (22) e será prorrogado até essa sexta-feira (24). Nesse período serão discutidos também outros temas variantes que envolvem a sucessão rural e a permanência no campo, como educação, acesso à terra, trabalho e renda.

Para Ortigara este é um momento importante para o setor como um todo. "Além de motivar os jovens a se tornarem agricultores profissionais, estamos tendo a oportunidade de ouvir, saber e discutir com eles as suas necessidades, as suas aspirações para darem continuidade, e até melhorarem ainda mais, as condições de vida junto ao meio rural", disse Ortigara.

Na avaliação do coordenador estadual de Juventude da Fetaep, Marcos Brambilla, o debate sobre a sucessão rural e a permanência do jovem no campo, promove e fortalece a organização da juventude rural. "Temos vários enfrentamentos para serem avaliados. Acredito que nas visões diferentes de cada realidade no Estado, possamos sair deste encontro com um documento que será encaminhada às autoridades e lideranças políticas do Estado com as principais demandas da juventude rural paranaense", disse Marcos Brambilla.

Estima-se que exista no Estado cerca de 500 mil jovens rurais, distribuídos em cerca de 370 mil propriedades, sendo que 80% destas propriedades são da agricultura familiar, de pequenos e médios produtores.

Com 31 anos de idade, Andréa Aparecida de Oliveira, é uma destas jovens lideranças que continua apostando em se manter no campo com o trabalho na agricultura. Representante do Sindicato dos Trabalhadores Rurais da Lapa, ela mantém com o marido e dois filhos uma pequena propriedade rural onde produz milho, feijão e hortigranjeiros. "Nossa intenção é ampliar cada vez mais esta discussão, envolvendo um maior número de filhos de agricultores, de jovens para através da educação e conhecimento rural, ampliar a renda. Ter uma política pública nesse sentido amplia também a nossa identidade junto ao campo", afirma Andréa Aparecida Oliveira.

Para Zenilton Pereira Ortiz, 23 anos, "o trabalho no campo faz parte da sua atividade profissional". "É um espaço para a juventude expor a suas necessidades e anseios. Desde criança sempre quis seguir os trabalhos dos meus pais. Agora é buscar melhorar aquilo que já fazemos, ampliar a produção e gerar mais renda", disse o jovem agricultor que trabalha com pecuária de leite em seu município. Zenilton também está inscrito nos programas do Crédito Fundiário e Pronaf Jovem.


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