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O SIMP e a Abam (Associação Brasileira de Produtores de Amido de Mandioca) receberam no dia 7 de julho, em Apucarana, a visita de empresas estrangeiras interessadas na tecnologia brasileira. Estiveram presentes no encontro o grupo de pesquisa e produção de fécula de mandioca formado pelo vice-presidente da TTDIThai Tapioca Development Institute da Tailândia, Adul Vinaiphat, os representantes da PCT Rojas, Rose Valério e Edwin Rojas, e o representante do Centro Internacional de Agricultura Tropical CIAT da Colômbia, Bernardo Ospina.
Além de retribuir a visita realizada por empresários brasileiros em 2004, os empresários vieram em busca da tecnologia de processamento do amido da mandioca e de possibilidades para futuras negociações.
Avanço - Para o presidente da Abam, Antônio Donizetti Fadel, a troca de conhecimentos tecnológicos e de manejo entre países produtores de fécula é essencial para a melhoria do nosso produto. "A Tailândia possui um grande centro de pesquisas, o TTDI, um instituto de desenvolvimento destinado a incentivar a descoberta de novas tecnologias que possam ser aproveitadas no campo e na indústria. Dessa forma, é importante a troca de informação, pois eles podem estar utilizando técnicas que ainda estamos pesquisando", diz Fadel.
Foram apresentados também os índices de valorização da fécula, a mecanização e o destino da produção no mercado externo durante a última década. Ao final, os empresários puderam conhecer uma autêntica plantação brasileira de mandioca.
O vice-presidente da Abam, Ivo Perin Junior, destacou a importância de receber entidades que são referência no setor fora do país. "É fundamental manter contato com empresas que possam nos mostrar novas formas de trabalhar com nosso produto. A Tailândia, por exemplo, tem uma forte participação no mercado de fécula, sendo o terceiro maior produtor mundial de mandioca em raiz", explica.