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Faturamento da indústria de fécula registra segunda queda em oito anos

Levantamento anual realizado pelo Cepea mostra que o Paraná continua sendo o maior produtor do alimento

Um estudo do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, divulgado no início do de junho, aponta que a fécula de mandioca está perdendo espaço, principalmente para o amido de milho. Mesmo assim, o faturamento da indústria mantém bom nível. Em termos reais, houve uma queda de 20,4% entre 2010 e 2011, registrando R$ 658,26 milhões, o segundo maior montante, desde 2004. O motivo da queda no ganho de 2011 foi a diminuição de 4,2% na produção de fécula e a redução de 16,8% do preço real.

Essa é a oitava edição do levantamento anual sobre o desempenho do setor feculeiro realizado pelo Cepea em parceria com a Associação Brasileira dos Produtores de Amido de Mandioca (Abam). O estudo mostra que além da quantidade de mandioca processada pela indústria de fécula em 2011 ter registrado a segunda redução consecutiva, a produtividade da matéria-prima também diminuiu.

Mesmo com menor produção, os preços da fécula de mandioca caíram. Em 2011, o valor médio a prazo do insumo foi de R$ 1.300,13/tonelada, contra R$ 1.563,93/t em 2010 (deflacionados pelo IGP-DI mar/12). "Essa desvalorização está atrelada ao fato de muitos consumidores terem substituído o produto pelo amido de milho", explica o pesquisador Lucilio Rogerio Alves, que ao lado de Fábio Isaias Felipe, realizou o estudo. Além disso, alguns segmentos consumidores também tiveram desempenho inferior à média do PIB, reduzindo as aquisições de fécula. "O principal motivo para a perda de competitividade do insumo frente a outros amidos, especialmente de milho, é a volatilidade de seus preços, decorrente do sobe-e-desce da oferta de mandioca para processamento ao longo do ano", completa.

Líder - O Paraná continuou sendo o principal produtor de fécula de mandioca em 2011 no Brasil, alcançando 70,5% do total produzido no Brasil, participação bem próxima da de 2010. O estado de Mato Grosso do Sul aumentou sua participação para 17,1%, enquanto São Paulo caiu para 10,7%. A participação de Santa Catarina seguiu estável, em 1,3% da produção brasileira. Em 2011, também foram coletados dados da produção de fécula no Pará e na Bahia, que representaram 0,3% e 0,2% do total, respectivamente.

Para este levantamento, pesquisadores do Cepea enviaram questionários para as 71 fecularias em atividade no Brasil em 2011, obtendo resposta de 87,3% das unidades até março/2012.

Perspectivas - Para a temporada 2012/13, agentes consultados pelo Cepea apontam que a área a ser plantada pode diminuir, devido ao aumento expressivo nos custos de produção em algumas áreas por conta da menor oferta de terra para arrendamento e aumento nos custos da mão-de-obra. A rentabilidade do setor de grãos, em especial, também deve influenciar na decisão de plantio de mandioca.

Quanto à produção de fécula, dados do Cepea apontam que a quantidade produzida no primeiro trimestre deste ano foi 12% inferior à de 2011. Além disso, em maio, a produção segue abaixo do registrado em anos anteriores e, para junho, os agentes do setor apontam para nova queda. A expectativa é que a produção gire em torno de 535 mil toneladas em 2012, pequeno acréscimo (3%) sobre 2011.

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