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Pesquisas na cultura de mandioca são apresentadas em Dia de Campo

22 de maio de 2012

Agricultores, estudantes e agentes da ATER receberão informações sobre melhoramento genético, cultivares industriais, determinação de amido e adubação orgânica

Agentes da ATER, agricultores e estudantes participam de Dia de Campo sobre a cultura da mandioca na Embrapa Agropecuária Oeste (Dourados/MS), na quarta-feira, 23 de maio, a partir das 7h30, onde serão, por meio de palestra e três estações simultâneas, o panorama da cultura na região Centro Sul do Brasil, as pesquisas em melhoramento genético da Embrapa, as cultivares industriais certificadas no Sistema de Cultivares Crioulas do Ministério do Desenvolvimento Agrário, método rápido de determinação de amido e a alternativas de aproveitamento de resíduos de origem animal na adubação orgânica para a mandioca.


Dia de Campo sobre a cultura da mandioca será nesta quarta-feira na Embrapa Agropecuária Oeste de Dourados - Foto: Auro Otsubo
O pesquisador Auro A. Otsubo ministrará palestra sobre o quadro atual da produção da da mandioca no Centro Sul do país (MS, SC, PR, SP), principal pólo industrial dessa raiz, mostrando exemplos das diferentes formas de utilização e o sistema de produção dessa região. "O Brasil produz cerca de 26 milhões de toneladas de mandioca/ano. A região Centro Sul do Brasil é onde ocorre o sistema de produção mais intensivo do mundo, com maiores produtividades, na média 53%, acima da média brasileira", diz o pesquisador.

No campo, durante a Estação 1, Otsubo falará sobre os cuidados no plantio, como são geradas novas cultivares, os resultados de trabalhos com cobertura de solo e o melhoramento genético para geração de variedades de materiais para a região Centro Sul. As pesquisas são realizadas em Mato Grosso do Sul (Dourados, Ivinhema, Naviraí), Paraná e São Paulo, parceria entre Embrapa Agropecuária Oeste, Embrapa Mandioca e Fruticultura (Cruz das Almas/BA), Agraer, IAPAR, UNIOESTE, Cooperativas e indústrias do setor.

Na segunda estação, a analista de Transferência de Tecnologia, Carmen Pezarico, apresentará as características das cultivares Baianinha, Espeto, Fibra, Fécula Branca, Nega Maluca, Cascuda e Olho Junto, que se tornaram aptas ao plantio com cobertura do Seguro da Agricultura Familiar (SEAF) desde a safra de 2010, quando os produtores também passaram a ter acesso ao crédito.

Isso somente foi possível após um trabalho de pesquisa entre Embrapa, Associação de Produtores e Industrializadores de Mandioca, Agência de Desenvolvimento, Pesquisa e Extensão Rural (Agraer), Conselho de Desenvolvimento Rural do Estado de Mato Grosso do Sul e Banco do Brasil. Essas cultivares são de domínio público e antes não possuíam o certificado de características fitotécnicas. Ainda nessa estação, o técnico agrícola da Embrapa, Júlio A. Leal, demonstrará como é realizada a determinação da matéria seca em experimentos de pesquisa, que culmina na porcentagem de amido da mandioca industrial.

Na terceira estação, o pesquisador da Embrapa Agropecuária Oeste Luiz Alberto Staut apresentará resultados de pesquisa com a utilização de adubo orgânico na cultura da mandioca. Em Dourados, os experimentos nessa cultura estão no segundo ano de condução. "Os resultados mostram que o uso de adubo orgânico se equipara em produtividade ao de adubo mineral, com ganhos econômicos e ambientais", ressalta.

O aproveitamento de resíduos de origem animal para produção de adubos orgânicos faz parte das pesquisas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Na Embrapa Agropecuária Oeste, além de trabalhos uso de resíduos na cultura da mandioca, há também nas de soja, milho e cana-de-açúcar, dentro do projeto liderado pelo pesquisador da Unidade Walder A.G. de Albuquerque Nunes.

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