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Variedade pode ser a saída contra a baixa produtividade

12 de março de 2012

Para driblar a crise na produção do arroz comum, produtor do Vale do Paraíba trabalha com diferentes tipos do grão há oito anos

O primeiro produto da Retratos do Gosto, marca lançada em março, virou ingrediente de cerca de 30 receitas de Alex Atala. Mas este não é o primeiro experimento de José Francisco Ruzende com arrozes especiais. Para driblar a crise na produção do arroz comum, o produtor de Pindamonhangaba, no Vale do Paraíba trabalha com diferentes tipos do grãos há oito anos.

Segundo Chicão, a região sempre sofreu com a baixa produtividade do arroz comum em comparação às lavouras no Sul do país, mas apesar da desvantagem comercial, os rizicultores insistiam no modelo vigente. Em 2004, mesmo endividado, Chicão decidiu investir em novas variedades, pesquisadas pelo Instituto Agronômico de Campinas (IAC), começando pelo arroz negro. "Eu queria sair do modelo de commodity, que tem um preço regulado", conta.

A conversa abriu espaço para outros arrozes: vermelho, basmati, arbóreo, entre outros e para a criatividade. Quando Atala adotou o produto para seu cardápio, o chef pensou na versatilidade do grão.

"Por ser um ingrediente de base no cardápio, ele serve para qualquer preparação. Pode entrar em saladas, no forno, na panela, em pratos salgados ou doces. Ele não é tão rico em amido como o arbóreo, mas também pode ser usado para fazer risotos", diz o chef.

Alex Atala aposta na variação dos produtos para novas criações, como o arroz polido com manteiga de garrafa, queijo coalho e a erva amazônica cariru.

Segundo o chef e empresário, existem muitas opções no país, mas o gargalo de distribuição dificulta o acesso a alguns produtos. "A Embrapa nos diz que há quase 250 variedades de mandioca no Brasil. Uma delas, por exemplo, seria cor de laranja e doce, mas eu não consigo encontrar isso em lugar nenhum", afirma.

Miniaturas- Antes do miniarroz, outras miniaturas começaram a aparecer no mercado. Em 2010, aMr. Rabbit, de Araçoiaba da Serra, interior de São Paulo, iniciou a produção de minicenouras e minibeterrabas, além de minicebolas. As sementes das miniaturas são importadas dos Estados Unidos e da Europa.

Movimentos - Outras regiões do país também estão se movimentando para melhorar a produtividade do arroz no país. No final de fevereiro, a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Governo de Alagoas e organizações dos rizicultores, se reuniram para falar sobre melhorias na cadeia produtiva do arroz no Baixo São Francisco.

Entre as iniciativas definidas pelos órgãos governamentais, empresários do setor e produtores rurais, está a implantação de uma Unidade Coletiva de Multiplicação de Sementes e a geração e transferência de tecnologias para elevar a qualidade do arroz produzido nos municípios do território. Segundo a Embrapa, a unidade deverá produzir sementes selecionadas que possam atender em maior quantidade e qualidade os produtores da região.

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