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A primeira colheita de 2011 assustou os produtores de mandioca. Mas o valor da tonelada da raiz aumentou ao longo do ano e chegou a patamares que agradaram a indústria e os produtores. Além de avaliar o ano comercial da atividade, o presidente do SIMP, João Eduardo Pasquini, falou dos avanços na mecanização para a colheita da cultura, da desburocratização no registro de agrotóxicos e das questões trabalhistas no campo. A avaliação foi feita durante entrevista à Rádio CBN no início de janeiro.
O preço da tonelada da mandioca ficou em torno de R$ 180 no período, mas os valores começaram a melhorar nos meses de setembro a novembro, quando ficou em R$ 280. O aumento foi consequência da falta de oferta do produto à indústria. "Considero que foi um ano bom tanto para o produtor como para a indústria", avalia Pasquini. Ao final do ano, o preço ficou entre R$ 240 e R$ 250, o que foi considerado uma boa média.
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Em 2011, ocorreram avanços na normatização quanto ao registro de agrotóxicos, que não precisam passar por nova avaliação caso tenham o aval federal para o uso. O presidente do SIMP também lembrou a carência de pesquisas em relação à mandioca, apesar do esforço dos produtores e do Sindicato para melhorar este quadro. "Existe um trabalho junto aos governos federal e estadual para desenvolver novas variedades mais resistentes", afirma Pasquini.
Outra questão importante é que está em curso já há algum tempo o desenvolvimento de uma colheitadeira para a cultura da raiz. A expectativa é que, em um ano, este equipamento possa ser utilizado pelo produtor, pois a mecanização diminuiria os custos de colheita. Pasquini reforçou a vontade do setor de aumentar a legalização no trabalho no campo. Já existe diálogo com a Procuradoria do Trabalho para achar a melhor maneira de implementar de forma efetiva o registro dos trabalhadores.