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De acordo com dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a redução nas atividades de colheita, gerada pela falta de chuvas do final de maio e início de junho, atrapalhou o bom ritmo do processamento de mandioca até o início do mês. Além disso, a superprodução deste ano está forçando a queda nos preços da raiz que, em maio, teve redução de 13%. "Neste período é normal ter uma queda por conta da oferta do produto que tem pico de colheita entre maio e agosto", explica João Eduardo Pasquini, presidente do SIMP. Para ele, os valores atuais estão dentro do esperado. "A tonelada da mandioca está entre R$ 200 e R$ 220, o que é um preço bom", avalia. O valor representa queda de 6% em relação ao mesmo período do ano passado, mas o volume da produção vai compensar e superar a diminuição nos preços.
Independentemente das dificuldades recentes, a previsão é que sejam colhidas das lavouras paranaenses mais de quatro milhões de toneladas de mandioca, 14% a mais do que na safra passada. O crescimento aconteceu por conta do aumento da área cultivada da raiz. Os bons preços estimularam os agricultores e o espaço ocupado pela mandioca cresceu 17% nesta safra. O Paraná é o segundo produtor de mandioca do País, só perdendo para o Pará.