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O 5º Congresso Florestal Paranaense, realizado no mês de outubro em Curitiba com o tema “Novas Tecnologias Florestais”, apresentou 20 palestras e reuniu pesquisadores, empresários e estudantes para debater a produção, gestão, conservação e inovação para as florestas plantadas.
O superintendente da Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (Abimci), Paulo Pupo, foi um dos palestrantes e ressaltou o potencial de crescimento do consumo no mercado interno para os produtos madeireiros "quando normalizamos, padronizamos as informações e efetivamente organizamos o mercado”.
Na avaliação de Pupo, a normalização dos produtos está em um estágio avançado e a Abimci tem dedicado parte de seu trabalho à revisão, estudo, desenvolvimento e divulgação das normas técnicas para os produtos de madeira processados mecanicamente, como o sistema construtivo wood frame. “Somente após esse trabalho será possível inserir esse sistema construtivo nas esferas oficiais e assim obter financiamentos em larga escala para produzir um volume significativo de casas em madeira”, explicou.
A padronização de produtos madeireiros, por meio do desenvolvimento de normas técnicas, vem se intensificando no Brasil, e a certificação tem sido vista por alguns empresários como algo dispensável. Mas, no sentido inverso, o mercado sinaliza de que vender produtos com um selo de qualidade pode ser uma excelente estratégia para o negócio. “São cada vez mais freqüentes as barreiras comerciais, por exemplo, que exigem uma certificação”, afirmou Pupo.
Pesquisas
Durante o congresso foram apresentados dados, números e pesquisas sobre o setor, incluindo um mapeamento do segmento no estado. Entre essas informações, foi destacada a necessidade de ampliar o consumo per capita de madeira no país.
O diretor executivo da Associação Paranaense das Empresas de Base Florestal (APRE), Carlos Mendes, comentou sobre o atual momento do segmento. "O setor florestal vem se desenvolvendo com muitas pesquisas eficientes. É natural que façamos mais congressos, porque desenvolver pesquisas é um grande investimento e o congresso é o local ideal para mostrar os resultados de inovação", disse Mendes.